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Máquinas e aparelhos

Está na hora de ocupar seu espaço na nuvem

Imagem de vídeo promocional do Google Drive

Por Camilo Rocha
Atualização:

Aconteceu com um parente próximo outro dia. Bombardeado por vírus, seu PC sofreu um apagão. Softwares, e depois técnicos, entraram em cena para infrutíferas operações de resgate do conteúdo do computador. Muitos dos arquivos ainda não estavam no backup. Nada adiantou e várias horas de trabalho se perderam para sempre.

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Ele não está sozinho: 88% dos usuários latino-americanos já perderam dados por não terem cópia dos meses, segundo pesquisa deste ano da empresa de segurança ESET.

No dia a dia do trabalho, acompanho como ainda se gasta tempo com uma série de operações como salvar o arquivo no desktop, transportar um arquivo no pendrive, baixar o anexo do email, enviar e receber modificações em um arquivo via email.

É fácil constatar por aí que armazenar em nuvem ainda não "pegou". Se você é dos que não usa, recomendo experimentar. Caso meu familiar tivesse guardado as cópias de seus arquivos em algum recurso como Google Drive ou Dropbox, eles ainda existiriam. Já no trabalho, muitos processos ganhariam um atalho bem prático.

Nuvem, para quem não conhece, é uma metáfora para a internet. Quando guardamos um arquivo de texto, foto ou planilha "na nuvem" quer dizer que estamos depositando-os em algum escaninho da imensidão online. Na verdade, você provavelmente já usa a nuvem, ainda que não saiba. Seus emails ou suas fotos de Facebook, por exemplo, não estão guardadas no seu computador, mas sim na nuvem. Todas as grandes empresas têm serviços de nuvem e novos competidores continuam chegando. A Amazon, por exemplo, estreou mês passado no Brasil seu Cloud Service. A Gartner estima que até 2016, 36% de todos os dados pessoais estarão depositados na nuvem.

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Um dos grandes benefícios da nuvem é que é possível acessar seus arquivos de qualquer computador, smartphone ou tablet que tiver o aplicativo compatível com o seu serviço de nuvem. Vale lembrar que nem todos os serviços são universais, então é bom checar. O brasileiro Minhateca, por exemplo, não tem aplicativo para iPhone ou Mac. O iCloud só serve para dispositivos Apple.

É possível também fazer mudanças nos arquivos (mexer em uma planilha, editar um texto) sem ter que baixá-los. Essas mudanças são salvas automaticamente e "sincronizadas", ou seja, poderão ser vistas em diversos aparelhos.

Os preços para se guardar os arquivos na nuvem variam, mas todos os serviços oferecem um naco gratuito inicial. O popular Dropbox, por exemplo, dá 2 gigabytes de espaço. O OneDrive, da Microsoft, oferece 7 gigabytes. O Google Drive, disponível para usuários do Gmail, dá 15 gigabytes gratuitos (divididos com Gmail e Google Plus). Depois da faixa gratuita, que costuma ser suficiente para a maior parte das pessoas, vêm categorias pagas com diferentes opções.

E quais os cuidados que deve-se tomar com seu material na nuvem? Em primeiro lugar, o backup em algum dispositivo físico que não o computador continua sendo importante. Depois, informações sensíveis, como dados bancários e sigilosos, não devem ser guardadas nessas ferramentas. E na hora de escolher a senha, vale o tradicional cuidado de se fugir dos manjados "123mudar" ou "123456".

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