Na análise que escrevi sobre a última CES e na entrevista que fiz com seu economista-chefe, Shawn DuBravac, falou-se muita da conectividade como um dos conceitos-chave da feira.
Agora temos números para comprovar, fornecidos pela GSMA, um associação mundial de operadores de celular e companhias relacionadas.
Segundo a GSMA, a conectividade esteve presente em mais de 90% das TVs da CES, 70% dos aparelhos automotivos, 44% dos equipamentos de saúde e bem-estar e 30% das câmeras. No total, foram mais de 50% de objetos conectados.
A entidade prevê que, até 2020, haverá no mundo 24 bilhões de aparelhos conectados. O número atual é de nove bilhões. Destes, 72% são dispositivos móveis (cuja fatia deve cair para 48% em 2020). A GSMA aposta na conectividade dentro do carro como uma categoria com potencial especial.
Para ela, a porcentagem de carros conectados no mundo deve subir dos atuais 1% para 14% em 2020.
O estudo da organização indica vários outros lugares além dos smartphones e computadores onde se dará a conectividade. São aparelhos como TVs, geladeiras e máquinas de lavar e de secar (na foto que abre o post, aparecem dois modelos destas últimas da Samsung).
A empresa está usando a frase "A Vida Conectada" para definir esta tendência de "um mundo onde todos os aparelhos tecnológicos conectam de maneira inteligente". É outro nome para o que está se convencionando chamar de "a internet das coisas".
Veja abaixo o infográfico da GSMA sobre "A Vida Conectada"