Os docks que existem por aí geralmente têm em mente iPhones e iPods por motivos evidentes. Mas não que outros players e smartphones não possam ter seu conteúdo transmitido. A diferença é que o processo requer mais algumas etapas.
O SoundDock 10 da Bose é uma maravilha estética e sonora.
O design metalizado é estiloso e elegante, seguindo o padrão dos produtos da empresa de áudio. O som é encorpado e conta com um subgrave grandão para reforçar a coisa toda.
Para quem não tem iPod/iPhone, há duas opções de transmissão do som: uma entrada auxiliar para cabo e conexão Bluetooth. Há ainda um interessante possibilidade extra: através de uma saída de vídeo, você pode mandar imagens do iPod/iPhone para uma tela de TV.
Agora, o preço. Está sentado? O Buscapé mostra o aparelho custando entre R$ 3.173,67 e R$ 3.590,00. Nos EUA, ele sai por menos de R$ 1.000,oo.
Com visual cheio de marra, o invocado dock Genezi GTX- da Sony chega perto da opção de Bose em termos de qualidade de som. Seu grave ficou devendo um pouco, mas isso nem chega a ser um problema se o tipo de música que você vai ouvir não depende tanto dessa característica.
Com 12,5 kg, ele é quatro quilos mais pesado que o sistema da Bose. Mas as duas alças resolvem a questão do transporte.
O sistema da Sony tem entrada para iPod/iPhone, auxiliar de áudio e também USB (mas nada de Bluetooth). O aparelho também tem rádio, para quem ainda se preocupa com essas coisas.
Com tudo isso, o preço sugerido de R$ 799,oo pelo aparelho está bem razoável (as Casas Bahia chegam a oferecê-lo por R$ 40 a menos).
A questão preço é o que me leva ao terceiro dock do teste, o Fidelio, da Philips. Eu olho e ouço e não consigo encontrar justificativa para o preço médio de R$ 1.999.
Ele tem potência média (50 W em cada lado), duas entradas apenas (para iPod/iPhone e uma auxiliar) e é bem compacto (apenas 21 cm de largura).
Sendo a portabilidade sua grande vantagem, porque o preço fica tão fora do bolso?
O TDK Boombox é de encher os olhos. Além da marca ter uma aura clássica por sua associação com as fitas cassete tão comuns nos anos 70 e 80, o aparelho remete aos radiões de rodas de break do tempo de Afrika Bambaataa e Grandmaster Flash.
Todo em preto reluzente, o design é muito estiloso. Displays e botões aparecem como luzes na superfície escura. Há entradas para todos os gostos: USB, áudio convencional, iPhone/iPod e até um P10, onde pode-se ligar instrumentos musicais.
A qualidade do áudio é ótima, como era de se esperar de marca tão tradicional no ramo, mas porque só 35 W de potência?
O preço sugerido é estratosférico: R$ 3.699,00. E pensar que nos Estados Unidos ele pode ser comprado por menos de R$ 1.000.