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Máquinas e aparelhos

Sensor Shine põe beleza em primeiro plano

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Por Camilo Rocha
Atualização:

É cada vez maior a categoria de dispositivos que monitoram atividades físicas. Dentre eles, o Shine, da empresa norte-americana Misfit Wearables, tem o melhor design. Ele não precisa ficar pendurado no seu pulso, como o Fuelband, da Nike, ou o Fitbit Flex, podendo ser afixado de modo discreto na roupa ou guardado no bolso.

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Trata-se de um pequeno disco de alumínio anodizado, com diâmetro de 27,5 milímetros e peso de 9,4 gramas. Tem mais cara de adereço fino do que de acessório de academia.

Para usar é preciso baixar o aplicativo (por enquanto, só iOS: uma versão para Android deve vir mais para a frente), preencher seus dados pessoais (peso, altura, sexo etc.) e estabelecer uma meta de atividade física. O app informa, então, o quanto essa meta equivale em três tipos de atividade: caminhada, corrida ou natação.

Depois, é preciso emparelhar o dispositivo com o celular via Bluetooth. É um processo que não pode ser feito apenas aproximando o smartphone do dispositivo, como normalmente é o caso desse tipo de conexão. O Shine precisa ser encostado na tela do iPhone para habilitar a sincronização. Curioso, mas pouco prático para um momento em que o usuário estiver ocupado com outra coisa.

A partir dessa sincronização, o Shine começa a contabilizar sua atividade, incluindo passos, distância percorrida e calorias consumidas. O aparelho também monitora o sono do usuário, computando as horas dormidas.

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É um pouco confuso para o usuário o fato de que o Shine conta toda e qualquer caloria queimada, incluindo as da sua Taxa Metabólica Basal (quantidade de energia gasta apenas para manter uma pessoa viva). O Shine junta em um só número as calorias queimadas em exercícios com as calorias da TMB,

Saber qual é a sua TMB (existem vários sites que fazem esse cálculo) para se ter uma noção das calorias de fato queimadas em atividades físicas pode ajudar, mas fica evidente que precisão não é o forte do Shine.

O aparelho traz alguns problemas de usabilidade. Para instalar a bateria, é necessário abrir o dispositivo com o abridor de plástico incluso. Não é um processo fácil. Depois de muitas tentativas, acabei recorrendo a uma pequena chave de fenda para a tarefa. Serviu para gastar algumas calorias.

É preciso também muito cuidado para não perder o dispositivo, que é do tamanho de uma moeda.

O veredicto: apesar do corpinho bonito, o Shine poderia ser um produto um pouco mais inteligente.

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