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Ligia Aguilhar

Inovação e Tecnologia

Você ainda vai ouvir falar muito da Alexa

12/01/2017 | 11h43

  •      

 Por Ligia Aguilhar

Divulgação
O Amazon Echo, uma espécie de caixa de som inteligente,  foi a sensação do Natal nos EUA

A peça acima foi o produto mais vendido nos EUA durante o Natal. Trata-se do Amazon Echo, uma espécie de caixa de som inteligente capaz de se conectar com a internet e responder perguntas por meio da sua assistente virtual, a Alexa.

O sucesso da Alexa é símbolo do início da popularização da inteligência artificial nos EUA. Em 2017, a inteligência artificial não é mais assunto do futuro, mas, sim, uma realidade já presente na casa de muitos norte-americanos.

O Amazon Echo pretende ser a peça central das casas conectadas. Por meio do aparelho, o usuário pode usar a Alexa para fazer desde perguntas simples, como solicitar a previsão do tempo, até pedir um resumo das notícias do dia ou encontrar uma receita para o jantar.

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O produto também pode ser configurado para conversar com outros aparelhos “inteligentes” da casa. Dessa forma, você pode simplesmente deitar na cama e pedir para a Alexa apagar as luzes da casa, por exemplo.

O Amazon Echo não é o único produto do tipo. O Google lançou um item similar chamado de Home. A Amazon, porém, conseguiu que seu produto alcançasse mais popularidade. O estoque esgotou no Natal. Quem entra no site da Amazon nos EUA agora só consegue comprar o produto para entrega após o dia 26 de janeiro. A versão mini, chamada Echo Dot, só estará disponível para entrega após o dia 20.

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A Alexa também foi um dos principais assuntos da CES, a maior feira de eletrônicos do mundo, que terminou nesta semana, em Las Vegas. A feira reuniu diversos lançamentos de produtos “inteligentes” para casa que podem se conectar com o Amazon Echo.

O site The Verge publicou uma lista completa (e enorme) de todos os produtos da feira que podem interagir com a Alexa.

O problema da Alexa

O que acontece quando você liga o Amazon Echo na tomada de casa para deixar a Alexa à sua disposição? Ela ouve tudo o que você faz e fala. Usar o produto significa abrir mão de mais um pouquinho da sua privacidade.

Tecnicamente, a Alexa e o Google Home só começam a registrar o que é dito quando o usuário fala a palavra-chave para acordar o sistema – no caso, o nome Alexa. O problema é que para identificar quando uma pessoa fala a palavra-chave o produto tem que estar constantemente escutando o que ocorre ao seu redor.

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De acordo com a revista Wired, a Alexa grava apenas algumas palavras ditas antes da palavra-chave ser usada para ativar o aparelho. Esses dados são enviados para um servidor e encriptados.

A Amazon garante que todas as conversas identificadas enquanto o produto está desligado não são armazenadas. Na prática, porém, você tem um microfone ligado o tempo todo na sua casa. E se por acaso alguém hackear a sua conexão, pode ouvir tudo o que você faz ao redor do Amazon Echo. Um botão para desligar o microfone do aparelho é uma opção para minimizar os riscos. Mas quem quer gastar tempo ligando e desligando o microfone manualmente se o grande apelo do produto é justamente a possibilidade de ativá-lo por voz de onde você estiver?

Além disso, a Alexa fica mais inteligente conforme é usada. Ela pode aprender o seu gosto musical, pratos preferidos, os horários em que você está em casa e entender qualquer outro detalhe sobre a sua personalidade com base no histórico das suas buscas por meio do sistema. A ideia é que os resultados das suas pesquisas fiquem cada vez melhores. Para os anunciantes é um prato cheio. Uma chance ainda maior de mirar em consumidores específicos e criar propagandas ainda mais eficientes.

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Se por um lado isso significa que você pode receber anúncios mais adequados aos seus interesses, por outro significa que cada vez mais empresas sabem detalhes íntimos sobre você e podem criar conteúdo publicitário mais persuasivo.

E esse é só o começo da era da era da inteligência artificial.

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    Tags:

  • Alexa
  • Amazon
  • CES
  • inteligência artificial
  • tecnologia

Sobre o Blog

É jornalista e acompanha a onda das startups e o mundo da tecnologia desde 2010. Atualmente cursa mestrado na Northwestern University, em Chicago (EUA), com foco em inovação no jornalismo. É de lá que reporta as tendências e novidades da tecnologia que serão o tema principal deste blog.

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