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Videogames de A(tari) a Z(elda)

A revolução será simulada

18/03/2013 | 09h56

  •      

 Por João Coscelli

A atual década não chegou nem a sua metade e já dá para considerar que a palavra que define esses pouco mais de três anos é protesto. Os exemplos são inúmeros – revoluções que derrubaram ditaduras no Oriente Médio, movimentos de ocupação nas principais metrópoles do mundo desenvolvido, greves que paralisaram a educação chilena por meses e até um protesto ou outro contra os muitos absurdos da política brasileira. Não à toa, a revista Time elegeu o manifestante como a personalidade do ano em 2011.

Leonard Menchiari participou de manifestações no Val di Susa, um vale na região do Piemonte, no norte da Itália. O ex-funcionário da Valve e mais centenas de pessoas protestavam contra a construção de uma estrada na área. Ele e seus companheiros acabaram sentindo na pele o que é se colocar, mesmo que pacificamente, no caminho de uma polícia truculenta – cassetete, caminhões com canhões d’água, bombas de gás lacrimogêneo e prisões arbitrárias. Cenário triste e violento, mas comum aos muitos movimentos que têm ocorrido nos últimos anos.

Menchiari, porém, se uniu a Mattia Traverso e Ugur Ister para transformar sua experiência em um jogo que será responsável por “dar voz a um importante assunto por meio dos videogames”. Riot foi baseado em protestos reais e simula as batalhas campais que envolvem as forças de segurança pública e os manifestantes. Trata-se de um game de estratégia em tempo real, em que o jogador escolhe um dos lados e toma decisões sobre quais serão os movimentos feitos.

Na página do jogo no IndieGoGo, doadores reuniram mais US$ 36 mil, o dobro dos US$ 15 mil solicitados pelos criadores para financiar as viagens e pesquisas da equipe de desenvolvimento, assim como os equipamentos e licenças de software, uma vez que Riot deverá estar disponível para PC, Mac, iOS, Android e o console Ouya.

O visual pixelado pode até lembrar a década de 1980, mas o objetivo dos criadores é contar esses episódios da nossa história recente. Criado como um “simulador de protestos”, Riot não poderia ser mais atual, abordando problemas icônicos da sociedade contemporânea como liberdade de expressão e cerceamento de direitos e mostrando que também é possível educar por meio dos games.

Fonte: Gamespot

    Tags:

  • protestos
  • rebeliões
  • Riot
  • simulador

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Sobre o blog

João Coscelli, é jornalista por profissão e gamer por paixão. Marca golaços, acaba com hordas inteiras de zumbis, salva princesas e o mundo desde criança. É daqueles que vê nos videogames uma fonte de entretenimento, mas também os considera coisa séria.

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