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Videogames de A(tari) a Z(elda)

Brincando de super-humano

13/10/2016 | 21h01

  •      

 Por João Coscelli

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Sejamos sinceros – ter superpoderes ou habilidades sobre-humanas seria legal demais. Polêmicas? Claro que teríamos, afinal não seriam todos os beneficiados por isso, mas isso aí é outra discussão. Bem, esse é justamente o assunto de Deus Ex: Mankind Divided, o mais novo título da série da Eidos Montreal e um dos grandes games de ação do ano.

Em resumo, trata-se da guerra entre humanos “normais” e “aprimorados” num futuro distópico numa pegada cyberpunk em que o jogador assume o papel de um desses superagentes cheio de habilidades legais. O agente é Adam Jensen que, aliás, enfrenta as consequências dos acontecimentos do game anterior (Human Revolution), quando se estabelece a divisão social e os aprimorados são marginalizados.

Jensen atua com um agente internacional cuja missão é desvendar os segredos dessa guerra social e derrotar seus responsáveis, e para isso ele tem todas as suas habilidades de aprimorado ao dispor – supervelocidade, dispositivos para hackear outros dispositivos, resistência e, claro, armas. Muitas. Às vezes é até injusto com os inimigos do game, pois uma vez que as principais habilidades são desbloqueadas, Jensen torna-se quase que invencível – isso se o jogador souber como manter o foco na sua abordagem e no seu jeito de jogar.

Mankind Divided retoma muito bem a principal característica da série, dando ao jogador diversas escolhas para “moldar” o personagem e, consequentemente, a forma como resolve os problemas e situações que o jogo apresenta. Há a possibilidade para criar um Jensen híbrido, capaz de lutar algumas vezes e passar sem ser visto em outras, mas essa definitivamente não é a melhor opção. É claro que uma ou outra hora é preciso explorar todos os aprimoramentos do agente ao menos uma vez, mas o que o jogo faz – e esse é seu ponto alto – é oferecer ocasiões em que há caminhos diferentes e bem definidos de como superá-las.

Assista ao gameplay aqui.

 

Basicamente, são três “estilos” que podem ser seguidos: o mais agressivo, com foco em armas e habilidades de ataque; o de espionagem, que privilegia habilidades furtivas e de movimento; e o hacker, que dá a Jensen o poder de interagir com o ambiente ao seu favor. Cada um tem suas vantagens e desvantagens, mas todos oferecem uma vasta gama de opções para jogar. Dica: ao escolher um, vá com ele até o fim para extrair tudo o que o jogo oferece. Meu Jensen, por exemplo, é um agente praticamente imperceptível, mas quando o bicho pega sofre para se virar no meio da chuva de balas.

O ambiente e o modo como o jogo progride também se encaixam nessa fórmula. A detalhadíssima e vívida Praga que serve como localidade para Mankind Divided tem segredos que são revelados aos poucos e de acordo com as habilidades do personagem. Em suma, tudo tem uma solução de acordo com o caminho que o jogador quis seguir e todas as peças se encaixam.

O único problema do game é que parece até haver peças demais para um espaço muito pequeno. Há muitos personagens com os quais interagir e uma história bastante complexa envolvendo organizações, humanos e aprimorados, e quando menos se espera tudo termina. Mankind Divided é extremamente envolvente com seu sistema de escolhas, mas deixa muita coisa no ar, desde a linha narrativa principal até pequenas histórias de missões paralelas que surgem ao longo do game. Não vamos entrar em detalhes para evitar spoilers, mas fica a sensação de que poderia o game poderia ser um pouco maior para abarcar essas conclusões. Ao menos sabemos que se essas respostas não chegaram agora, virão num próximo Deus Ex.

Esse aspecto, porém, não se sobrepõe à imersão que Deus Ex: Mankind Divided oferece com sua ambientação, sua progressão e o modo como libera o jogador para “brincar” de super-humano. Cada descoberta e cada situação vencida com o uso dos aprimoramentos de Jensen são uma injeção de ânimo para seguir em frente em busca do próximo desafio, deixando o jogador ansioso para pensar em novas maneiras de usar as habilidades e achar um novo jeito de avançar. Há um mundo fantástico a ser explorado e ser um humano aprimorado é o melhor jeito de fazer isso acontecer.

    Tags:

  • Deus Ex
  • Deus Ex: Mankind Divided
  • Eidos Montreal

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Sobre o blog

João Coscelli, é jornalista por profissão e gamer por paixão. Marca golaços, acaba com hordas inteiras de zumbis, salva princesas e o mundo desde criança. É daqueles que vê nos videogames uma fonte de entretenimento, mas também os considera coisa séria.

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