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Videogames de A(tari) a Z(elda)

Chegou a hora da nova geração de consoles?

Por João Coscelli
Atualização:

Informações publicadas nesta sexta no IGN sugerem que a produção de um novo console da Microsoft já estaria em andamento. De acordo com uma fonte do site, a Flextronics, empresa do Texas atualmente responsável pela montagem do Xbox 360, teria iniciado a fabricação da nova plataforma - cujo projeto leva o nome de Durango. A Microsoft, no entanto, já anunciou que não apresentará nenhum console na E3, em junho, o que indica que o tal produto ainda vai demorar a chegar no mercado.

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Com a informação, a Microsoft é a segunda a entrar na corrida da nova geração, já que a Nintendo já está em estágio avançado com o Wii U. Na Sony, nem sombra de coisa nova, mas a Valve (responsável pelo sistema Steam) deu indícios de que vai entrar no mercado de hardwares. A questão é: está na hora de a nova geração chegar?

Antes, vamos às datas. Há quase 20 anos (sim, estamos ficando velhos) a Sony lançava o PlayStation, dezembro de 1994, no Japão. O concorrente Nintendo 64 chegaria em setembro, mas em 1996.

A geração anterior à atual chegou em outubro de 2000, com o PS2. Um ano depois, GameCube e Xbox chegaram ao mercado já atrás da Sony. Uma média de cinco anos até os sucessores (sem considerar o finado Dreamcast, que chegou no intervalo, em 1999).

Nos consoles atuais, a Microsoft saiu na frente, lançando o Xbox 360 em novembro de 2005. PS3 e Wii demoraram 12 meses mais. Na média, foram outros cinco anos de espera.

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Bem, já são ao menos seis anos aguardando nossos novos brinquedinhos. A julgar pelo andamento dos projetos e pela data de lançamento comum (fim do ano, para coincidir com o Natal e com o Dia de Ação de Graças), o máximo que teremos em 2012 será o Wii U - é a Nintendo querendo sair na frente pela primeira vez em anos. Nesse ritmo, serão sete anos para a nova geração, dois a mais que os últimos intervalos.

Agora, vamos à "vida útil". Mesmo com seis ou sete anos no mercado, os consoles ainda ganham jogos que impressionam (e vendem), sua tecnologia não é considerada ultrapassada e unidades continuam a chegar nas casas dos consumidores. No popular, ainda estão "queimando lenha".

Mas a tendência ficou clara com o Wii, o Kinect e o Move - apertar botões já não é o bastante. Não que os jogadores estejam cansados dos controles, mas os ares da renovação estão aí. Mesmo que os videogames atuais ainda agradem, é bom correr para não ficar atrás. É menos uma questão de mercado consumidor, e mais de não deixar a concorrência disparar na liderança. Tanto que as fabricantes tardam apenas um ano para lançar seus produtos depois das rivais.

Sim, chegou, e até já passou a hora de a nova geração chegar. Se essa já revolucionou e impressionou, imaginem do que a próxima será capaz. Estamos ansiosos, e assim permaneceremos até que os videogames de fato estejam em nossas mãos. Por enquanto, vamos aguçando a curiosidade com o que for mostrado nas grandes conferências de tecnologia.

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