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O Velho Oeste além de Red Dead Redemption 2

23/10/2016 | 15h03

  •      

 Por João Coscelli

Red-Dead-Redemption-2-Reveal

Não sou diferente da maioria. Fiquei muito empolgado com a confirmação de que Red Dead Redemption 2 vai sair no ano que vem, apesar do teaser nada extravagante que foi divulgado posteriormente (assista aqui). Como grande fã da temática de Velho Oeste, tenho o game da Rockstar como um dos meus preferidos e talvez esse seja o critério de desempate para considerá-lo a melhor experiência em mundo aberto nos jogos, superando The Elder Scrolls V: Skyrim e GTA V.

Mas ainda falta muito para o outono de 2017 no hemisfério norte, uns bons dez meses ou mais. Até lá serão divulgadas mais notícias e detalhes sobre Red Dead Redemption 2 e todo o hype em torno do jogo deve crescer, e por isso aproveito o momento para indicar algumas da melhores obras do bang-bang – dos games e do cinema – para colocar os leitores no clima. A ideia do post é apresentar alguns dos grandes jogos de temática western (acredite, são poucos) e filmes que marcaram as décadas de 60 e 70, quando os Western Spaghetti eram um gênero dominante. Vamos à lista, parceiro!

Wanted (Sega)

Pensar em Velho Oeste é pensar em cidades cheias de bandidos que em pouco tempo serão exterminados pelo mocinho. Wanted era exatamente isso, e não havia nem a necessidade de mover o personagem – o jogo usava a Light Phaser, a pistola do Master System, e apenas requeria que o jogador apontasse para a tela e disparasse, numa espécie de primórdios dos railshooters. Praticamente o bang-bang em sua essência.

Sunset Riders (Konami)

Essa talvez seja a primeira memória de muitos jogadores quando o assunto é Velho Oeste. Com versões para Super NES, Mega Drive e arcade, Sunset Riders marcou a vida de muita gente por ser um shooter extremamente divertido e ter um nível de dificuldade progressivo como poucos jogos. Índios, cavalos, carroças, saloons, trens e todos os elementos do imaginário Western marcam presença, embora o destaque fique para o mexicano Cormano (meu favorito).

Outlaws (LucasArts)

Em 1997 os jogos de tiro em primeira pessoa ainda não haviam ganho a relevância que viriam a ter na década seguinte. Naquela época, aliás, Doom e Wolfenstein eram os principais expoentes do gênero. Mas a LucasArts acertou o alvo ao sair da seara dos point and clicks e apostar nos FPS. Outlaws é bem pouco conhecido, mas muitos especialistas o apontam como um dos grandes títulos de tiro da época, e um dos pouquíssimos temáticos de Velho Oeste. O game para PC tinha uma história digna de filme, animações e dublagem de muita qualidade e mapas grandes com puzzles e cheios de inimigos, mas a cereja do bolo é a trilha sonora de Clint Bajakian, que se inspirou em ninguém menos que Ennio Morricone (voltaremos a falar dessa figura em breve).

Red Dead Redemption (Rockstar)

O principal motivo para minha empolgação com Red Dead Redemption 2 é, obviamente, o primeiro. O menos conhecido Red Dead Revolver foi o que apresentou a franquia aos jogadores, mas foram John Marston e o maravilhoso ambiente de Red Dead Redemption que carregam a honra de fazerem parte do melhor game de Velho Oeste já feito. O mundo é enorme e simplesmente parece vivo, os personagens têm traços e personalidades bem marcantes, a história longa e envolvente (e tem um final surpreende e poético, de fazer chorar), os temas e elementos Western são recuperados e trabalhados com maestria e a jogabilidade é um show a parte. Simplesmente uma obra-prima que, esperamos, seja superada pelo sucessor no ano que vem.

***

Todos são jogos fantásticos. Mas foi no cinema que o universo do oeste americano ganhou fama, principalmente na década de 1960 com o chamado movimento Spaghetti Western, que envolvia a produção desses filmes por produtores e diretores majoritariamente italianos. Clássicos do cinema foram criados nessa época e são os maiores responsáveis por preservar o imaginário do Velho Oeste, influenciando diversas obras – entre elas  os jogos citados aqui no post. Então aqui vão algumas indicações para quem quer conhecer um pouco mais desse assunto.

Três homens em conflito

Também conhecido como “O Bom, o Mau e o Feio”, é o maior expoente do cinema Western, reunindo três dos grandes nomes do gênero – o diretor Sergio Leone, o ator Clint Eastwood e o compositor Ennio Morricone. É o terceiro filme da trilogia do “homem sem nome”, o personagem eternizado pelo ator americano. Leone é o grande diretor do gênero, enquanto Morricone é considerado um verdadeiro maestro, tendo sido agraciado recentemente com o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original por seu trabalho em Os Oito Odiáveis, de Quentin Tarantino. O filme é obrigatório não só para fãs do gênero, mas para qualquer um que queira revisitar os clássicos do cinema, principalmente devido à clássica cena do duelo triplo entre os três personagens principais (vídeo abaixo).

Era uma vez no Oeste

Mais um de Leone e Morricone, mas dessa vez com Henry Fonda e Charles Bronson. O filme veio depois da trilogia com Eastwood e, embora tenha feito menos sucesso, foi igualmente aclamado pela crítica, sendo considerado uma das maiores obras do cinema. Na trama, conflitos entre gangues, o herói e companhias ferroviárias, tópicos comuns do universo Western que remetem à modernização do Oeste Americano no início do século XX.

Django Livre

Quentin Tarantino é um fã declarado do gênero, tanto que muitos dos seus filmes têm claras referências a ele (Kill Bill, mais notoriamente). Alguns até ajudam a compor o rol de obras Western, numa pegada mais moderna, como é o caso de Os Oito Odiáveis e Django Livre, uma reimaginação do filme original de 1966. Entre os modernos, é um dos meus favoritos, ao lado de Bravura Indômita e o próximo da lista.

Os Imperdoáveis

Eastwood deixou de ser ator para dirigir um filme de Velho Oeste – e o fez com maestria. O cineasta foi o diretor e também atuou em Os Imperdoáveis, de 1992, vencedor do Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman), Melhor Montagem e Melhor Diretor, além de indicado em outras cinco categorias. A obra representou uma retomada fantástica do gênero graças a um do seus maiores expoentes (Eastwood) e o reviveu de forma impecável, aplicando conceitos modernos do cinema ao Western.

 

    Tags:

  • Red Dead Redemption
  • Red Dead Redemption 2
  • Velho Oeste
  • Western

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Sobre o blog

João Coscelli, é jornalista por profissão e gamer por paixão. Marca golaços, acaba com hordas inteiras de zumbis, salva princesas e o mundo desde criança. É daqueles que vê nos videogames uma fonte de entretenimento, mas também os considera coisa séria.

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