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Videogames de A(tari) a Z(elda)

Just Cause 3, ou “Apenas cause”

15/01/2016 | 18h10

  •      

 Por João Coscelli

Perdoem a piadinha horrível com o nome do jogo, mas vamos direto ao assunto – Just Cause 3 é perfeito para quem curte “causar” em games de mundo aberto. O título aprimora todos os aspectos do seu antecessor e estabelece um novo ponto alto na série, além de matar a sede dos fãs de games de ação.

Just Cause 3 é basicamente um filme interativo do Michael Bay, daqueles em que tudo – literalmente tudo – vai pelos ares. Inclusive as leis da física e o realismo, mas já vamos chegar nesse ponto. Por enquanto, basta que seja dita a palavra de ordem, explosões. E explosões geram caos, destruição e muita, muita diversão (se você é o cara causando tudo isso).

O mundo aberto que consagrou a série retorna maior e mais vivo que nunca, novamente na forma de um país governado por um tirano que precisa ser destronado por Rico Rodríguez, o protagonista. Trata-se, aliás, da terra natal do personagem. Todo esse pano de fundo, porém, fica em segundo plano quando tudo o que interessa ao jogador é destruir as instalações e infraestrutura da ditadura, sejam outdoors de propaganda política, sejam complexos de abastecimento de combustível. A ideia é vencer o governo botando abaixo tudo o que eles têm.

É aí que está a graça de Just Cause 3. O mundo aberto não é o único parque de diversões que você tem. O jogo te dá algumas coisinhas a mais. Além das clássicas armas de fogo e explosivos, há ainda a espécie de gancho que pode unir duas coisas – fixas no chão ou não – e fazê-las encontrar uma à outra. Como um helicóptero e um soldado inimigo, um trem e uma estátua do ditador, um tanque de gás e um poste de luz. Junte veículos, itens e um mundo vasto, cheio de elementos interativos e as possibilidades para mandar as coisas pelos ares são infinitas.

O gancho é definitivamente o melhor elemento do jogo. Ele é o tempero a mais na parte da destruição, uma ferramenta multiuso à disposição da imaginação do jogador, apesar de um pouco difícil de se habituar no início. E, assim como o antecessor, também tem um papel fundamental no deslocamento com o combo “gancho + paraquedas”.

Aqui, voltamos àquele ponto. A física do jogo é bastante irreal, já que dá para simplesmente voar por todo o mapa apenas usando o gancho e demais equipamentos aéreos. O realismo também vai para o espaço. Dá para usar atirar o gancho em um helicóptero, sequestra-lo, usar os mísseis para acabar com os tanques do exército inimigo, pilotar a aeronave até uma ponte e, antes do choque (que obviamente derruba a construção), ejetar para pousar em cima de um veículo inimigo, atacar o piloto, roubá-lo e seguir pela estrada como se tudo o que tivesse acontecido fosse algo corriqueiro. E é, pelo menos em Just Cause 3. Irreal é sinônimo de ruim? Nem um pouco. Essa é a graça do jogo.

O problema é que essa destruição toda, ainda que dependente da criatividade do jogador, uma hora se torna repetitiva. Para amenizar esse ponto, há muitas missões paralelas com tarefas diferentes a serem cumpridas, embora elas também se repitam em certa dose. Dirigir também não é das melhores experiências, mas ao menos não há problemas com a pontaria – é bem fácil acertar os tiros.

No fim das contas, toda a diversão compensa. Ver uma estrutura metálica esférica rolar por cima de uma frota inimiga e só parar ao destruir um posto de gasolina não tem preço. Pense como um GTA e um Metal Gear Solid V: The Phantom Pain onde tudo pode – e deve – ser destruído, com uma boa dose de testosterona a la Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jason Statham e Jean-Claude Van Damme. Divertido, não? Pois é. Just Cause 3 coloca isso em prática.

    Tags:

  • Just Cause 3

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Sobre o blog

João Coscelli, é jornalista por profissão e gamer por paixão. Marca golaços, acaba com hordas inteiras de zumbis, salva princesas e o mundo desde criança. É daqueles que vê nos videogames uma fonte de entretenimento, mas também os considera coisa séria.

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