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Videogames de A(tari) a Z(elda)

NES completa 30 anos

15/07/2013 | 00h29

  •      

 Por João Coscelli

Quase 62 milhões de unidades do NES/Famicom foram vendidas

Há exatos 30 anos, a Nintendo tentava levar às casas japonesas o mesmo sucesso alcançado nos arcades com Donkey Kong. A difícil missão foi atribuída ao Famicom (da junção das palavras inglesas family e computer), que posteriormente, no lançamento nos Estados Unidos, seria rebatizado como Nintendo Entertainment System, o NES, ou Nintendo, para eles lá, e Nintendinho, para nós, aqui.

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A Nintendo dava um passo arriscado com o NES. Em 1983, a indústria dos videogames, que ainda engatinhava, viveu o que chamamos de crash. O mercado, amplamente dominado pela Atari e seu 2600, foi inundado com jogos de baixa qualidade e ainda dividia espaço com computadores. A produção em massa e o consequente endividamento das empresas envolvidas tornou-se um problema porque o mercado, saturado, já não tinha demanda, e a bolha estourou. O resultado foi um desastre e a indústria dos videogames americana quase deixou de existir.

Longe desse cenário tenebroso, o Famicom nascia no Japão, onde os tentáculos da Atari não haviam chegado. O sucesso no mercado oriental fez a Nintendo se arriscar nos Estados Unidos, onde ninguém acreditava que uma empresa japonesa pudesse reerguer uma indústria em ruínas. Os céticos ficaram boquiabertos poucos meses depois, tamanho o êxito do console, apoiado em uma das maiores criações de Shigeru Miyamoto – Super Mario Bros.

Famicom, o NES japonês

A partir daí, o NES se consolidou como a principal plataforma da geração 8-bits, servindo de berço para franquias famosas da Nintendo, como The Legend of Zelda, Metroid, Kirby e elevando ao status de astro mundial o principal mascote da empresa, Mario. Quase 62 milhões de unidades foram vendidas e a produção, mantendo o título de plataforma mais vendida da história durante muito tempo.

A produção do console durou incríveis 20 anos, sendo descontinuada somente em 2003, se considerado o modelo novo, o NES 101, lançado posteriormente pela fabricante. Foi sucedido pelo Super NES em 1990, mas continuou a receber jogos até meados da década de 90. Ao todo, 500 milhões de cartuchos compatíveis com a plataforma foram vendidos, sendo Super Mario Bros. o de maior sucesso, com mais de 40 milhões de unidades comercializadas.

Foi com o NES e seus jogos que alguns padrões foram estabelecidos na indústria. O controle desenvolvido para que os jogadores operassem os botões com os polegares e o direcional em forma de cruz foram alguns deles. Mas é inegável a importância cultural do console – com o um videogame de jogos complexos em casa, os jogadores podiam se reunir para jogar, trocar segredos e emprestar jogos, tornando o hábito de jogar algo natural, que passou a fazer parte da vida de crianças e adolescentes nascidos nos anos 80.

Dois periféricos: Powerglove e R.O.B.

Com o NES também foi consolidada a cultura dos periféricos, apetrechos desenvolvidos para criar uma experiência de jogo diferente. Entre outros, o console tinha a pistola Zapper, o robô R.O.B. (Robotic Operating Buddy) e a Powerglove, uma luva com a qual era possível – ou não – executar comandos com movimentos.

No Brasil, o console teve pouca expressão. Lançado oficialmente somente em 1993, o NES chegou em um pequeno mercado já dominado pelo Master System da Sega, seu maior concorrente da geração, e ainda via a ascensão de seu sucessor, o Super NES, e de outra plataforma da empresa rival, o Mega Drive.

Passados 30 anos, porém, o console ainda é reconhecido como um dos principais responsáveis por reerguer a indústria norte-americana e fazer a Nintendo entrar, de fato, nos lares de todo o mundo. O legado deixado pelo NES é imensurável, assim como sua importância histórica para a indústria, que homenageia a plataforma abrindo espaço para seus melhores jogos nos sistemas de videogame atuais.

    Tags:

  • 30 anos do NES
  • Famicom
  • História
  • NES
  • Nintendo
  • Nintendo Entertainment System

Sobre o blog

João Coscelli, é jornalista por profissão e gamer por paixão. Marca golaços, acaba com hordas inteiras de zumbis, salva princesas e o mundo desde criança. É daqueles que vê nos videogames uma fonte de entretenimento, mas também os considera coisa séria.

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