Foto do(a) blog

Videogames de A(tari) a Z(elda)

Videogames na Olimpíada? Quem sabe...

'Mais difícil que patinação artística. Mais rápido que nado sincronizado. Mais relevante que curling'

PUBLICIDADE

Por João Coscelli
Atualização:

Em 2016, o rugby e o golfe estreiam como esportes olímpicos no Rio. Em 2020, podem ser os games, se depender do grupo Torch for Gaming. Eles deram início uma petição para transformar os chamados eSports em uma modalidade olímpica.

PUBLICIDADE

Os eSports nada mais são do que a atividade de jogar videogames profissionalmente, de forma competitiva, o que demanda horas de treinamento diário e leva a campeonatos mundiais de alto nível.

O Torch for Gaming (algo como Tocha para os Games) acredita que as modalidades incorporam o espírito olímpico, argumentando que elas são acessíveis a pessoas que, por exemplo, não poderiam praticar os esportes tradicionais por causa de deficiências físicas.

"Os jogos fornecem alegria e educação. Eles divertem e ensinam. Jogos criam fronteiras éticas e desafiam nossas visões, nos forçam a comandar e a obedecer. Nenhum outro esporte requer essa combinação de corpo, mente e vontade", diz o grupo em seu manifesto.

Para colocar os games nas Olimpíadas, há até uma petição (que pode ser assinada aqui). Até as 9 horas desta terça, o documento tinha mais de 1,6 mil assinaturas de pessoas provenientes de 39 países e que concordam que os jogos promovem a amizade, criam comunidades e fazem seus atletas compartilharem experiências.

Publicidade

Talvez tentar levar os eSports às Olimpíadas seja algo um tanto quanto utópico, mas de fato a criação de um evento competitivo de grande porte é bastante viável. Os atletas brasileiros com certeza se dariam bem, a julgar pelo desempenho das equipes nacionais nos torneios de determinados jogos em específico.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.