Foto do(a) blog

Como a tecnologia está mudando a cultura

Copyright Criminals: o valor do sampler

Documentário analisa o valor comercial e criativo do sampler no hip hop

PUBLICIDADE

Por Tatiana Mello Dias
Atualização:
 Foto: Estadão

É possível alguém ser dono de um som? O documentário Copyright Criminals parte dessa pergunta para discutir a cultura do sampler dentro do hip hop.

PUBLICIDADE

"Por mais de trinta anos, produtores e artistas inovadores de hip hop têm reutilizado porções de músicas já gravadas em outras composições originais", definem os produtores sobre o filme.

Copyright Criminals parte do surgimento do hip hop, no final dos anos 70, em Nova York, e chega à atual indústria milionária do rap.

Nomes de peso, como Public Enemy, De La Soul e Prefuse 73, falam da recriação sobre criações alheias - ou, na palavra dos especialistas, sobre a infração de copyright.

Os músicos e DJs narram como pesquisam discos e artistas atrás de novas bases e sons para recriar as batidas de hip hop. O documentário também mostra o 'outro lado' e joga luz em artistas como Clyde Stubblefield, baterista de James Brown. Ele é considerado uma das pessoas mais sampleadas, mas seu nome nunca aparece nos créditos das canções.

Publicidade

Como o nome sugere, o filme discute o valor comercial dos samplers. O hip hop cresceu e floresceu em cima da cultura do remix. Mas esses sons têm dono? Alguém deve ganhar por isso? E mais: é possível alguém ser dono de um som?

O filme está livre para distribuição, remontagens e samplers, mas também pode ser comprado.

Confira dois trailers (o segundo, claro, remixado):

Copyright Criminals Promo Video from Eclectic Method on Vimeo.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.