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Pedro Doria

iPad quebra a regra de a Apple ser sempre a marca mais cara

Concorrência tem sido corroída pelo preço

14/03/2011 | 11h20

  •      

 Por Fernando Nakagawa / Twitter @fnakagawa

Na BestBuy, uma loja de eletrônicos de preços populares, nos EUA, o Motorola Xoom com 32 GB, 3G e Wi-Fi, sai por US$ 800. É o melhor modelo de tablet rodando o sistema Android, do Google. O iPad 2 equivalente custa, nas lojas da Apple, US$ 730.

O PlayBook, tablet da Research in Motion que faz o Blackberry, ainda não está no mercado. Os rumores correntes são de que custará US$ 500 no modelo com 16 GB. É o preço pelo qual sai o iPad 2 só Wi-Fi nesta configuração. Mesmo que tenha acesso 3G, o PlayBook chegará ao mercado com tela de 7 polegadas. Nos iPads 1 e 2, ela tem 9.7 polegadas.

É um jogo novo este que anda pela praça. A tradição da Apple é a de lançar produtos excepcionalmente bem acabados com preço alto. O consumidor sempre encontra alternativas mais baratas. No mundo dos tablets, a empresa comandada por Steve Jobs está demonstrando uma agressividade ímpar.

Ainda estão para sair modelos de tablets da HP e o novo da Samsung. (O Galaxy Tab, lançado no ano passado, envelheceu terrivelmente com o anúncio do novo Android, que ele não suporta.) Ao que tudo indica, todas as concorrentes terão dificuldades de enfrentar a Apple no preço. Talvez consigam lançar produtos competitivos, mas o preço ficará mais ou menos parecido.

Não é assim com celulares, muito menos com computadores. Mas o novo iPad é mais fino, tem um duplo processador, câmera HD atrás e câmera para conversas em vídeo na frente. Além disso, é a segunda geração do produto. Já vem mais bem acabado porque a empresa teve um ano para aprender com os erros do primeiro.

O resultado é que, para o consumidor de tablets, preço não será um fator decisivo na escolha de seu modelo. Se escolher um modelo com Android foi porque realmente o preferiu. Mas se busca uma desculpa para ingressar no universo Apple, o iPad 2 acaba de se tornar uma porta de entrada.

Para aqueles que já vivem no universo Google, o Android é mais adequado. Agenda, Gmail, arquivos do Google Docs, tudo é integrado com muita facilidade e mais apuro. Gmail não tem todas as funcionalidades no iPad, embora funcione no essencial. A agenda dá probleminhas. Para aqueles que usam computadores Macintosh e ou iPhones, não há dúvidas de que o tablet da Apple é mais indicado.

E quem vive no universo que começa no pacote Exchange da Microsoft e passa pela telefonia centrada em e-mail do Blackberry? É o caso tipico do ambiente corporativo. Talvez o PlayBook seja uma opção. Mas é um risco, uma plataforma ainda não testada.

Nenhuma dessas atividades é central no uso de um tablet. E-mail urgente se responde no celular, e-mail daqueles que exige tempo e reflexão continuam melhores quando escritos no computador. Tablet serve para consumir informação, seja vídeo, livro ou mesmo web.

Análises tanto da Forrester Research quanto da IDC, empresas especializadas no assunto, preveem que a Apple terminará 2011 com algo próximo de 80% do mercado mundial de tablets. O motivo é simples e baseado no parágrafo anterior.

Tablet serve para lazer, não produtividade. É para leitura relaxada, na poltrona, não para a pressa do dia a dia em que celular e computador resolvem. É para assistir a série de TV, navegar de forma divertida e atenta, via Flipboard ou algo no estilo, pela torrente de Twitter.

Em 2010, a Apple deu um nó na concorrência com o iPad. Ditou o padrão. Resolve as deficiências em 2011, quando os outros estão lançando a primeira batelada de alternativas. Se iPad virar sinônimo de tablet, o jogo pode acabar cedo. Não terá sido a primeira vez. Foi assim com o iPod.

—-
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• Link no papel – 14/03/2011

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