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Primeiras impressões sobre o Google Buzz

Serviço tem na integração com Gmail seu ponto mais forte

Por Viviane Bittencourt
Atualização:

Assunto da semana na internet, o Google Buzz apareceu de surpresa em uma coletiva virtual realizada através do YouTube nesta terça-feira, 9. Integrando rede social e microblogging ao e-mail, o serviço já estreou causando polêmica entre usuários. "Ninguém quer mais uma rede social" tem sido a resposta-padrão sobre o Buzz. Mas será que é verdade?

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O Google Buzz nasce com uma larga vantagem sobre todas as outras redes sociais: ele já conta com toda a base de usuários do Gmail. Teoricamente, a mesma lógica se aplicaria ao Orkut. No entanto, para acessar seu Buzz, você sequer precisa sair da página do e-mail.

Mesmo de funcionamento ainda confuso, o Google Buzz reside em um ambiente mais que familiar ao usuário. Sua lógica interna deve ser desbravada logo, à medida em que a opção é liberada às contas de Gmail e mais usuários adotam a ferramenta.

Uma de suas características mais claras é a presença da tecnologia criada no Google Wave. Enquanto o Wave gerou muito burburinho e pouca utilidade, o Buzz parece seguir o caminho inverso, com comentários pouco animados, mas funcionalidades que podem modificar até mesmo nossos hábitos de troca de correspondência eletrônica. O Google Wave era "mais uma Caixa de Entrada"; já o Buzz, apenas um ícone colorido no Gmail.

Entre os primeiros destaques do serviço estão a facilidade para publicação de fotos, e duas funcionalidades que ajudaram a construir o sucesso do Facebook: comentários por post, e o botão Gostei. Aliás, é curioso perceber que o Google Buzz contém integração nativa com Flickr e Twitter, mas nada foi dito sobre Facebook. E isso, apenas algums dias após o vazamento da informação de que o Facebook estaria desenvolvendo um serviço de webmail para concorrer com o Gmail.

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Mobilidade e geolocalização também são peças-chave no Google Buzz, e talvez a função mais alardeada pela empresa. O Buzz seria ideal para pequenos comentários locais, como opiniões sobre bares e restaurantes ou troca de informações sobre o trânsito. A geolocalização também está presente no Twitter, mas exige uma confirmação de configuração do usuário.

Um dos principais problemas do Buzz é a poluição de usuários - se você tem muitos contatos no seu catálogo, prepare-se para reencontrar diversos desconhecidos com quem você teve que trocar e-mails em algum momento da sua vida. Mas o maior empecilho para o seu sucesso, até agora, é o egoísmo: interface e sistema ainda não foram suficiente aprimorados para que o Buzz substitua, por exemplo, softwares clientes de Twitter e Facebook, como o Tweetdeck ou o Tweetie.

Continuaremos testando o Google Buzz, e dicas e novidades devem aparecer aqui no blog pelos próximos dias. Fiquem ligados!

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