Tramita pelo parlamento Israelense, o Knesset, um projeto de lei que visa taxar em sete por cento o Google pelo uso de conteúdo publicado por terceiros. Apelidada de Google-Law (Lei Google), a proposta deve entrar em discussão de forma definitiva entre o fim de fevereiro e o início de março deste ano.
A ideia não é nova. Muitos países já tentaram obrigar a empresa com sede em Mountain View, na Califórina, a devolver parte da receita adquirida com publicidade aos editores e empresa que provém o conteúdo exibido junto dos anúncios em resultados de pesquisa. O caso mais recente foi o da França, que obteve do Google um investimento da ordem de milhões de euros para fundos de pesquisa em jornalismo e comunicação digital.
Em entrevista ao Financial Times, Erel Margalit afirma que "os geradores de conteúdo Israelenses, independentemente de seu tamanho, geram um volume razoável de tráfego ao Google...". Margalit, do partido trabalhista, proponente da 'Lei Google', completa dizendo que os geradores de conteúdo não conseguem sobreviver. "Eles estão sufocando, não conseguem manter-se", diz.
De volta do Fórum Mundial Econômico de Davos, o premier Isralense Benjamin Nethanyahu afirmou haver a necessidade de "proteger os dados na era da informação, com risco de haver caos e transforam a rede em uma selva". Netanyahu disse, ainda, que Israel deveria criar um ambiente amigável às empresas de tecnologia, e não de hostilidade.
A apublicidade representa mais de 90% do faturamento anual do Google.
Com Informações do Financial Times e do Searchengineland