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A competição na banda larga

Por Renato Cruz
Atualização:

Ano passado, o total de assinantes de telefonia fixa caiu 3,3%. A TV paga cresceu 9,5% e o celular, 15,9%. A banda larga, no entanto, deu um salto de 47,4%. De olho nesse mercado, as operadoras de telecomunicações e as empresas de TV paga oferecem os chamados pacotes triple play, que reúnem telefone fixo, internet rápida e televisão. Algumas empresas, como a Brasil Telecom e a Oi (novo nome da Telemar), já estão no quadruple play, que adiciona celular ao pacote.

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Para o cliente, existem algumas vantagens óbvias no empacotamento dos serviços. Uma delas é o desconto que recebe por contratar todos os serviços de uma vez. Outra é falar com uma única empresa quando tem algum problema ou quer mudar alguma coisa e receber tudo em uma conta só. Mas quais são as vantagens para as empresas? "Conhecemos melhor as necessidades do cliente", disse Maurício Giusti, vice-presidente de Estratégia e Regulamentação da Telefônica. "E temos custos menores em atendimento e faturamento."

O que pode parecer estranho é que as empresa de TV a cabo atacam, com seus combos, o mercado de telefonia fixa, que está estagnado há quatro anos, e as teles vão para cima da TV paga, que teve crescimento de um dígito no ano passado, após cinco anos de paralisia. No centro da estratégia está a banda larga. Os descontos que as empresas conseguem oferecer com seus pacotes de serviços muitas vezes são o argumento necessário para fazer o cliente assinar o contrato ou continuar na base de assinantes. "Contribuímos drasticamente para aumentar a velocidade e derrubar o preço na banda larga", disse Márcio Carvalho, diretor de Produtos e Serviços da Net.

Mais informações no Estado de hoje, 25/3 ("Teles e TVs brigam por banda larga", para assinantes, p. B7)

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