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A crise da Wired

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

Leio a revista Wired desde 1995. Em papel, em parte porque ela chega às bancas (mesmo brasileiras) antes de ser publicada no site e em parte porque a Wired impressa é um objeto interessante. O New York Times (em inglês) publicou ontem (17/5) uma matéria sobre a crise da revista.

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Desde que Chris Anderson assumiu como editor-chefe da revista, em 2001, a circulação da Wired subiu 32%, chegando a 704 mil exemplares. Mesmo assim, é um dos títulos menos populares da editora, a Condé Nast. A revista é um sucesso editorial, tendo ganhado três National Magazine Awards este ano, mas é um fracasso comercial.

Ela perdeu 50% de suas páginas de anúncio este ano. Na edição de maio, foram somente 38 páginas, o pior resultado da história da revista. Anderson é autor do livro A cauda longa: Do mercado de massa para o mercado de nicho (Campus), e dá cerca de 50 palestras por ano, cobrando de US$ 35 mil a US$ 50 mil por palestra.

"Existe uma questão chata que fazem para mim o tempo todo, que é: 'O impresso morreu?'", disse Anderson ao New York Times. "Precisamos fazer alguma coisa que não existe online, e fazê-lo de uma maneira superior. De outra forma, deveríamos fazê-lo somente online."

Em fevereiro, o blog Gawker fez uma sondagem sobre qual revista da Condé Nast deveria sobreviver, e venceu a Wired.

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