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A crise e a exportação de serviços

Por Renato Cruz
Atualização:

A ameaça do protecionismo preocupa as empresas de serviços. O crescimento do desemprego nos países ricos tem incentivado o surgimento de um discurso nacionalista, contrário ao outsourcing (terceirização para o exterior). "No cenário atual, existem tentações de voltar ao protecionismo e às políticas isolacionistas", apontou a Global Services Coalition, em carta enviada esta semana ao G-20. "A experiência nos ensina que ações como essas somente acrescentam conseqüências negativas a uma situação que já é difícil."

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A Global Services Coalition reúne 14 entidades de todo o mundo do setor de serviços, que incluem a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores), Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) receberam uma cópia da carta na quinta-feira, encaminhada pela Brasscom.

"Diante da crise, resolvemos enviar esta carta, exortando o G-20 a olhar para impedir que o protecionismo barre o crescimento do setor de serviços", explicou Antonio Carlos Rego Gil, presidente da Brasscom. A carta também pede a retomada das negociações da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Mais informações no Estado de hoje, 8/11 ("Empresas temem protecionismo", p. B7).

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