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Renato Cruz

A cultura hacker do Facebook

11/09/2011 | 12h22

  •      

 Por Renato Cruz

A palavra hacker costuma ter um significado negativo, normalmente relacionada a criminosos digitais. Mas, na comunidade de programadores, é usada para designar indivíduos brilhantes, que conseguem modificar sistemas ou equipamentos. E que são capazes de resolver problemas complexos com sua capacidade técnica.

O Facebook tem orgulho de sua cultura hacker, e costuma promover, periodicamente, hackathons, maratonas de programação que viram a noite. A única regra para os programadores é trabalhar num projeto que não está relacionado às suas atividades do dia a dia.

Com isso, a maior rede social do mundo consegue manter a equipe motivada, além de incentivar a criatividade e cultivar a agilidade que normalmente caracteriza companhias iniciantes.

A adoção das funcionalidades desenvolvidas durante as hackathons são decididas rapidamente, em reuniões em que todos podem participar. Cada equipe tem alguns minutos para apresentar o seu projeto. Aqueles que têm uma recepção mais calorosa dos colegas são integrados ao produto.

Colados nas paredes da empresa, estão cartazes que dizem: “Move fast and break things” (mova-se rápido e quebre coisas). Outra versão do lema é: “Move fast and be bold” (mova-se rápido e seja ousado). De certa forma, é o contrário do que se espera do ambiente organizado de uma grande empresa.

Com sua camiseta em que se lê a palavra “Hack”, Pedram Keyani lidera a equipe responsável por manter a integridade (segurança) do site. Na empresa desde 2007, ele é responsável por organizar muitas das hackathons.

Em uma dessas jornadas de 24 horas de programação, Keyani desenvolveu uma aplicação chamada “Keg Presence” (presença do barril). Ela avisa aos funcionários do Facebook se o barril de chope que existe na sede da empresa, em Palo Alto, está vazio e também informa que tipo de chope está disponível no momento.

“Infelizmente, não foi integrado ao produto”, brincou o programador. Entre as funcionalidades desenvolvidas nas hackathons, e que hoje fazem parte da rede social, estão o bate-papo e a integração com câmeras web.

“Os hackathons começaram antes de eu entrar no Facebook, praticamente desde o primeiro dia”, disse o programador. “Quando a empresa era uma pequena startup, as pessoas estavam trabalhando e alguém dizia: “Vamos arranjar cerveja e comida chinesa e vamos “hackear” coisas, trabalhar em novas ideias e criar coisas novas.”

Isso acabou se transformando numa tradição do Facebook. A cada período de quatro a oito semanas alguém promove uma hackathon. “Na minha segunda semana de empresa eu participei de uma hackhathon e adorei trabalhar em projetos paralelos legais durante toda a noite”, afirmou Pedram. Em quatro anos, ele participou de 20 maratonas.

Normalmente, a hackathon começa às 20h e às 6h da manhã do dia seguinte os participantes tomam café da manhã e muitos vão para casa. Alguns, que não conseguem ficar à noite, retomam a maratona de programação pela manhã e continuam até as 20h. Os mais animados chegam a ficar mais de dez horas programando.

Mais informações no Estado de hoje (“Facebook celebra a cultura hacker“, p. B14).

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  • Facebook
  • Hackathon
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