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A economia do grátis

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

A Lei de Moore, que recebeu esse nome em homenagem a um dos fundadores da Intel, diz que o preço do poder de processamento cai pela metade a cada 18 meses. Os preços do armazenamento de dados e da conectividade caem ainda mais rápido. Essa tendência ao zero dos custos de infra-estrutura permite que os produtos digitais sejam oferecidos de graça. "Tudo o que faz parte da economia da internet é grátis", afirmou, por telefone, Chris Anderson, editor-chefe da revista americana Wired e autor do best-seller A Cauda Longa. "Nunca havia acontecido de toda uma economia ser construída em torno do conceito de gratuito."

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Em A Cauda Longa, ele mostrou como a internet permitiu que o mercado passasse da massificação para a personalização. Ele escreve agora um novo livro, que se chamará Free (Grátis), e deve ser lançado no começo do ano que vem. Ele escreveu sobre o assunto na Wired de março e o texto está disponível no site da revista desde ontem (25/2). A seguir, trechos da entrevista.

Existe alguma coisa que, na sua opinião, nunca será oferecida de graça?

A maioria das coisas. Basicamente, existem duas maneiras principais de se oferecer coisas de graça. É possível fazer um gratuito falso, com subsídios cruzados. Qualquer coisa pode ser falsamente gratuita, mas não gratuita de verdade. E existem os produtos digitais, que podem realmente ser grátis. Então, tudo o que não pode ser transformado num produto digital, pode ser só falsamente grátis.

Mais informações no Estado de hoje ("Internet cria economia do gratuito", B14).

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