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A empresa do futuro

Por Renato Cruz
Atualização:

Uma pesquisa da divisão de consultoria da IBM, que ouviu 1.130 presidentes de empresas em todo o mundo, mostrou que os executivos latino-americanos prevêem menos mudanças em suas companhias e em seus mercados do que a média mundial. Oitenta e três por cento dos CEOs mundiais apontaram necessidade de "mudanças significativas" em suas empresas. Na América Latina, a fatia ficou em 73%. Segundo Ricardo Gomez, líder da IBM Global Business Services Brasil, isso pode ser uma indicação de que as empresas latino-americanas ainda sofrem menos impacto da competição global.

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"Pode ser um sinal de excesso de confiança", disse Gomez. "Talvez elas ainda não tenham sido expostas a mudanças importantes." No mundo, 61% dos líderes empresariais disseram que foram bem sucedidos em mudanças passadas, o que representa uma diferença de 22 pontos em relação ao que esperam mudanças significativas. Na América Latina, a diferença ficou em somente 5 pontos.

O tema da pesquisa, que está em sua terceira edição e é realizada a cada dois anos, era "A Empresa do Futuro". Entre os presidentes de empresas mundiais, estão 76 de companhias da América Latina, sendo 34 do Brasil. As companhias que fizeram parte da pesquisa têm faturamento anual maior que US$ 250 milhões em mercados emergentes e que US$ 500 milhões em mercados maduros.

A pesquisa identificou uma preocupação crescente dos executivos com a contratação e retenção de profissionais com as habilidades necessárias às suas empresas. "Nossa falta de habilidade de encontrar talentos representa um inibidor para nosso crescimento global", disse Lorman Correa, presidente da Inelectra, aos pesquisadores.

Mais informações no Estado de hoje, 6/3 ("CEOs apostam em novos mercados consumidores", p. B13).

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