Antes de assumir o comando da Ogilvy em janeiro deste ano, em Nova York, o executivo viveu 14 anos na China: "Ajudei a montar a operação chinesa e acompanhei a preparação para a Olimpíada de Pequim, do começo ao fim." "Destaco a maneira com que o país e o governo usaram a Olimpíada para atingir objetivos nacionais."
O mesmo efeito obtido na China pode ocorrer no País. "O evento vai marcar a emergência do Brasil como uma grande potência econômica, cultural e em todos os sentidos da palavra". explicou. "Ele vai formalizar o que já está acontecendo naturalmente. A Olimpíada será um grande catalisador para a entrada do Brasil na economia global."
Na visão do executivo, o País tem oportunidade de aprender com a Olimpíada anterior. "Além de trazer investimentos de empresas internacionais, o evento fornece estímulo para marcas locais. Na China, permitiu que marcas como Lenovo e China Mobile se tornassem pela primeira vez reconhecidas mundialmente."
Para o Brasil, a oportunidade vai além de projetar as marcas locais para o mundo, segundo Young."O evento é uma vitrine fantástica para tudo o que existe no Brasil. É uma oportunidade única na história do seu país para levar o Made in Brazil para o mundo exterior", afirmou."
Mais informações no Estado de hoje, 19/10 ("'Olimpíada vai ser um estímulo para as marcas brasileiras'", p. B12).