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A história da colônia japonesa

Por Renato Cruz
Atualização:

O Banco América do Sul foi fundado em 1940 para atender aos imigrantes japoneses no Brasil. Na sua origem, está a Bratac, companhia de imigração criada para viabilizar a vinda de trabalhadores do Japão para o País. Em 1998, o banco foi adquirido pelo Sudameris e, cinco anos depois, pelo Real, que organizou o rico acervo que conta uma parte importante da história econômica da imigração japonesa.

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Além de documentos históricos, o acervo do América do Sul conta com obras importantes de artistas plásticos nipo-brasileiros. Parte delas pode ser vista na exposição O Japão Em Cada Um de Nós, que acontece até 18 de julho na sede do Banco Real, em São Paulo. Ela inclui pinturas de artistas como Tomie Ohtake, Manabu Mabe e Kazuo Wakabayashi. "Tínhamos a percepção de que o acervo artístico era muito importante", afirmou Elly de Vries, coordenadora de Projetos Culturais do Banco Real. O trabalho de organização do acervo do América do Sul foi feito entre 2006 e 2007. Ele inclui, por exemplo, 37.610 fotografias, sendo 2.437 ainda sem identificação. Os documentos mais antigos são de 1929.

"Os especialistas poderiam estudar diversos aspectos de importância da história da imigração", disse Célia Abe Oi, coordenadora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo), que coordenou os trabalhos de organização do acervo. O primeiro pesquisado a consultar os documentos do América do Sul foi o japonês Shigeo Nakamura, que escreve um estudo sobre a imigração em Bastos (SP).

Mais informações no Estado de hoje, 12/6 ("A história econômica da colônia, em acervo", p. H9).

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