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A maturidade dos videogames

Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

Há 20 anos, videogame era coisa de criança. Mas as crianças cresceram e o grande objetivo dos fabricantes hoje é atingir consumidores de todas as idades. Muita gente que passou a infância em sessões de Enduro e River Raid no Atari, de Super Mario Bros e The Legend of Zelda no Nintendo de oito bits ou de Tartarugas no Odissey nunca parou de jogar, o que eleva a idade do consumidor, num mercado que movimenta por ano, em todo o mundo, US$ 25 bilhões.

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"A média de idade dos jogadores está em 22, 23 anos", afirmou Milton Beck, diretor de Negócios de Jogos e Entretenimento da Microsoft Brasil. "A maioria ainda é homem, mas cresce a participação de mulheres."

Ontem, a Microsoft lançou no País o videogame Xbox 360 (foto), disponível no exterior há um ano. Semana que vem, os concorrentes chegam ao mercado internacional. A Sony vai lançar o PlayStation 3 (PS3) e a Nintendo o Wii, que sucede o Gamecube.

A Microsoft espera tirar vantagem do fato de estar chegando antes de seus competidores ao mercado. A maior concorrência, no entanto, deve vir dos videogames contrabandeados. O Xbox 360 estará disponível no varejo a partir de 1º de dezembro, num pacote que inclui o console, um controle sem fio, controle remoto, frente removível e três jogos: Perfect Dark: Zero, Kameo e Project Gotham Racing 3, por R$ 3 mil.

Na internet, é possível encontrar o console à venda, sem os jogos, por R$ 1,6 mil. Nos Estados Unidos, o pacote sairia por menos da metade do preço: o videogame custa US$ 400 e cada jogo, US$ 50.

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Mais informações no Estado de hoje ("Esquenta a guerra dos videogames", p. b15).

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