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A Oi contra a Embratel

Por Renato Cruz
Atualização:

O presidente da Oi, Eduardo Falco, chamou de "achismo" os argumentos usados pela Embratel contra a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. "Provavelmente algum advogado está usando o nome da Embratel", disse o executivo, sobre o documento enviado pela operadora de longa distância à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda. "Eu respeito os executivos da Embratel, mas eles estão agora numa posição indesejável. A Embratel está se expondo sem argumentos concretos."

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Pedro Dutra, advogado da Embratel, preferiu não responder ao executivo. A Embratel divulgou uma nota dizendo que foi a Seae que solicitou uma opinião da empresa sobre a compra da BrT pela Oi. O comunicado é bastante parecido com outro que a empresa havia divulgado anteriormente, mas inclui uma frase nova: "A Embratel não se posicionou contra a compra da BrT pela Oi." Em sua petição à Seae, a empresa argumenta que a criação da BrOi (como foi apelidada a nova empresa) prejudicaria a concorrência.

"Estamos convictos do aumento da competição", disse Falco. O executivo disse que, com a nova empresa, será criada a quarta operadora nacional de telefonia celular (as três atuais são a Vivo, a TIM e a Claro) e a segunda infra-estrutura nacional de comunicação de dados (a primeira é a Embratel). "Na telefonia fixa, as áreas não são sobrepostas. A aquisição não vai diminuir a competição porque ela não existe."

Mais informações no Estado de hoje, 31/7 ("Falco critica 'achismo' da Embratel", p. B18).

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