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A Philips no mercado de saúde

Por Renato Cruz
Atualização:

A Philips fechou na quarta-feira a compra da Tecso, que desenvolve software para hospitais e laboratórios. Trata-se da terceira aquisição do grupo holandês no setor de saúde no Brasil. "Há dois anos, resolvemos dar um foco especial aos mercados emergentes", afirmou ontem Ronald de Jong, presidente executivo de Mercados Emergentes da Philips Healthcare, no escritório da empresa em São Paulo. "Para isso, resolvemos comprar companhias que conhecem melhor o mercado."

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Criada há 24 anos no Rio de Janeiro, a Tecso desenvolve sistemas de informação de radiologia, que armazenam, processam e distribuem dados e imagens radiológicas de pacientes. O valor da aquisição não foi divulgado. A Tecso tem 25 funcionários e conta com 65 clientes, que incluem o Hospital das Clínicas e a Amil.

Segundo Daurio Speranzini Junior, vice-presidente sênior para a América Latina da Philips Healthcare, a Philips decidiu comprar a Tecso porque seu software já está adaptado a especificidades do mercado brasileiro, como informações que precisam ser geradas para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Seriam tantas adaptações a serem feitas que inviabilizariam trazer um sistema de fora", disse Speranzini.

O mercado brasileiro de equipamentos de saúde movimentou US$ 3,96 bilhões em 2008, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos (Abimo). Desse total, US$ 2,735 bilhões foram importados.

O crescimento do mercado de saúde em países emergentes como o Brasil, a China e a Índia tem atraído a atenção de grandes grupos como a Philips, a GE e a Siemens, mais conhecidos por sua atuação em áreas como eletrônicos, energia e telecomunicações. A GE está investindo em uma fábrica de equipamentos de diagnóstico por imagem em Contagem (MG).

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Mais informações no Estado de hoje ("Philips amplia aposta na área de saúde no País", p. B16).

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