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A preocupação da Telefônica e a BrOi

Por Renato Cruz
Atualização:

A Telefônica se manifestou pouco durante todo o processo de discussão sobre a compra da Brasil Telecom pela Oi (antiga Telemar). Ontem (13/6), porém, resolveu protestar. Na visão da empresa, as mudanças do Plano Geral de Outorgas (PGO), anunciadas na quinta-feira, podem prejudicar o consumidor, a empresa e o próprio mercado.

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"Nós ficamos bastante preocupados", disse Fernando Freitas, diretor de Relações Institucionais da Telefônica. "Dependendo de como vierem, as mudanças podem contrariar o que está na Lei Geral de Telecomunicações."

Dizendo que falava em hipótese, pois o texto do PGO ainda não foi publicado, ele se queixou da obrigatoriedade de se separar as atividades de comunicação de dados em uma empresa à parte. Segundo o executivo, a legislação garante à concessionária o direito de continuar prestando os serviços que prestava antes da privatização, o que inclui dados.

Freitas classificou como uma "barreira artificial" a possibilidade de o mesmo grupo controlar duas concessões de telefonia fixa, mas não três. Essa barreira faria com que, depois de formada a BrOi (união da Oi com a Brasil Telecom), a nova empresa não pudesse ser vendida nem para a Telefônica nem para a Embratel. A Telefônica e a Embratel, da mexicana Telmex, poderiam se juntar, o que seria extremamente difícil, já que os dois grupos são os principais rivais na briga pelo mercado latino-americano de telecomunicações.

Mais informações no Estado de hoje ("Telefônica reclama de mudança nas regras", p. B20).

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