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A Sky e o plano de banda larga

Por Renato Cruz
Atualização:

O presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, havia dito no fim do mês passado que cobriria o Brasil de banda larga sem fio com um investimento de R$ 15 bilhões. Numa entrevista publicada na terça-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, falou que não conhecia o "moço" da Sky, empresa de TV paga via satélite.

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Segundo Baptista, a ministra está certa, pois ele teve uma reunião sobre banda larga com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com Cezar Alvarez, coordenador dos programas de inclusão digital, em 17 de fevereiro deste ano, em Brasília, da qual Erenice não participou.

"Esperávamos um retorno e encaminhamento do assunto, que pelo visto não aconteceu", disse o presidente da Sky. "Esse retorno poderia ser numa reunião com a ministra. Vai ser um prazer."

Ele criticou o Plano Nacional de Banda Larga, e acrescentou que a volta da Telebrás é uma questão menor. "Diferentemente de outros, não tenho viés ideológico contra a Telebrás", disse Baptista. "O plano é ineficaz. É preciso mais competição, para baixar o preço e melhorar a qualidade. Se o plano não for bom, não existe empresa, pública ou privada, que dê jeito."

Segundo Baptista, ficou bastante claro que o governo tem uma visão e o mercado tem outra. "O assunto é muito delicado para ser levado adiante no fim do governo", afirmou o executivo, que cobra a homologação de equipamentos com tecnologia Wimax, de banda larga sem fio, e a venda de licenças.

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O presidente da Sky sugeriu que a proposta seja renomeada para Plano Nacional de Banda, sem o Larga, já que prevê conexões de 512 quilobits por segundo (kbps). A maioria dos acessos vendidos atualmente pela iniciativa privada é quatro vezes mais rápida.

No Estado de hoje ("Para Sky, plano é ineficaz, com ou sem empresa estatal", p.B16).

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