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A Telefônica, a Telmex e o governo

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

O grupo espanhol Telefônica se sente discriminado pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Seu maior concorrente na América Latina, a mexicana Telmex, não teve nenhum problema para entrar no mercado de televisão por assinatura.

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A Telmex é dona da Embratel, uma concessionária de telefonia fixa como a Telefônica em São Paulo. A operadora participa do controle da Net, maior empresa de TV paga do País.

A Telefônica fechou um acordo comercial com a DTHi (Astralsat), empresa de TV paga via satélite, para oferecer pacotes com telefonia, internet e televisão, como faz a Net.

Foi advertida pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, que teria que tirar do ar o serviço, chamado Você TV. Conselheiros da Anatel disseram que precisaria de anuência prévia. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Fernando Xavier Ferreira, discorda: "Nunca foi preciso anuência prévia para acordo comercial".

O executivo, que deixa o comando da empresa em janeiro, argumentou ontem (11/12) que a Telefônica traria mais competição para o mercado de TV paga. "É um setor em que uma única empresa controla 95% do mercado de satélite e outra quase 75% do de cabo", apontou Xavier, referindo-se, respectivamente, à Sky/DirecTV e à Net, empresas que têm as Organizações Globo em seu grupo de controle.

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Mais informações no Estado de hoje ("Telefônica quer ser tratada pelo governo como a Telmex", p. B15).

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