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A Telefônica, a Vivendi e a GVT

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

"A sensação que nós temos é que o jogo foi decidido por gol de mão", afirmou ontem (8/12) o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente (foto), sobre a compra da GVT pela francesa Vivendi, que está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O anúncio da operação, feito em 13 de novembro, esvaziou o leilão de oferta de compra de ações da GVT pela Telefônica, que estava marcado para o dia 19 do mês passado.

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"Depois que a CVM tomar uma decisão, provavelmente vamos fazer alguma coisa", disse Valente, sem especificar se irá à Justiça. Ele acrescentou que, se a CVM decidir que não houve irregularidade, a Telefônica não fará nada, mas deu a entender que não acredita nessa possibilidade. "A operação nos pareceu heterodoxa", disse Valente. "Temos indícios disso, mas vamos esperar a CVM." Procurada, a Vivendi não respondeu até o fechamento desta edição.

Quando anunciou a compra da GVT, a Vivendi informou que havia adquirido 37,9% do capital votante da operadora brasileira, além de ter garantido o direito de compra de mais 19,6%. O grande questionamento foi feito em relação a esses 19,6%, pois o fundo Tyrus, de quem a Vivendi adquiriu as opções de compra, só havia informado que tinha 6,6% antes da operação. A Vivendi pagou R$ 56 por ação da GVT, enquanto a Telefônica havia oferecido R$ 50,50.

Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr - 26/6/2009

Mais informações no Estado de hoje ("Vivendi fez 'gol de mão', diz Telefônica", p. B15).

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