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A Vivendi e a GVT

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

O grupo francês Vivendi pretende se valer de todos os prazos que tem à disposição antes de fazer uma nova oferta pelas ações da operadora brasileira de telecomunicações GVT. No começo do mês, a Telefônica ofereceu R$ 48 por ação da GVT, 14,3% acima dos R$ 42 propostos pela Vivendi. Qualquer oferta concorrente agora precisa ser pelo menos 5% maior, o equivalente a R$ 50,40.

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Segundo uma fonte que acompanha as discussões na cúpula da Vivendi, a empresa mantém a disposição de entrar no mercado brasileiro, mas quer evitar a todo custo uma guerra de preços. Os franceses ainda não decidiram se de fato lançarão uma nova proposta, mas dificilmente algum movimento será realizado antes da assembleia da GVT, marcada para 3 de novembro.

No encontro, os acionistas da operadora votarão sobre a derrubada da cláusula que dificulta a tomada de controle na companhia, a chamada "pílula de veneno", no jargão de mercado. A tática da Vivendi é verificar se as condições estipuladas pela Telefônica para realizar o negócio serão concretizadas. Além da eliminação da pílula de veneno, os espanhóis aguardam pela aprovação prévia da Anatel para levar adiante a compra da GVT. A operação será realizada em leilão na bolsa marcado para 19 de novembro, prazo final para uma contraofensiva de interessados na GVT.

Mais informações no Estado de hoje, 21/10 ("Vivendi prepara nova proposta pela GVT", p. B18).

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