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Imagem Renato Cruz

Renato Cruz

Animais de estimação

Steve Wozniak acredita que, com o avanço da inteligência artificial, vamos nos tornar animais de estimação de robôs

28/06/2015 | 12h23

  •      

 Por Renato Cruz

Cavaleiro "sonhado" por rede neural do Google

Cavaleiro “sonhado” por rede neural do Google

Steve Wozniak, criador do Apple I e do Apple II, acredita que nós, humanos, vamos acabar nos tornando animais de estimação de robôs, quando a inteligência artificial ultrapassar a nossa. Para Woz, robôs vão cuidar da gente como parte do esforço para preservar a natureza, da qual fazemos parte.

Foi uma mudança de opinião. O cofundador da Apple havia dito, faz poucos meses, achar que o despertar da inteligência artificial seria muito ruim para a humanidade, e que os robôs iriam se livrar de nós por sermos lentos e ineficientes.

O medo de que a inteligência artificial torne a humanidade obsoleta é muito próximo do temor de que as máquinas acabem com o trabalho. Em seu clássico Os meios de comunicação como extensão do homem, ainda na década de 1960, o canadense Marshall McLuhan mostrou como cada tecnologia amplia capacidades de nosso próprio corpo.

O fogão é uma extensão do nosso estômago; o carro, de nossas pernas; a casa, de nossa pele; a rede de telecomunicações, de nosso sistema nervoso. Apesar de ter sido popularizada por McLuhan, a ideia não era nova. O escritor holandês Hendryk Willem Van Loon, que anda meio esquecido, já propunha em A história das invenções, da década de 1930, que todas as invenções são extensões dos atributos físicos do homem.

Grande parte das aplicações de inteligência artificial atuais são sistemas especialistas, criados para tarefas bem específicas. Sistemas que negociam ações automaticamente conseguem ser melhores que corretores de carne e osso, entre outros fatores, pelo volume de informações que processam e pela velocidade com que tomam decisões. O computador Watson, da IBM, pode ser treinado para atividades como atendimento a clientes, diagnóstico de pacientes e análise de risco para instituições financeiras.

O desafio ainda é criar sistemas inteligentes de uso geral. Carregamos nos celulares assistentes pessoais como Siri, da Apple, e Google Now, mas eles ainda estão muito longe da Samantha, o sistema operacional com a voz da Scarlett Johansson do filme Ela.

O jornalista Kevin Kelly, em seu livro Para onde nos leva a tecnologia, afirma que, conforme robôs vão assumindo nossas atividades, ficamos com mais tempo para criar novas tecnologias. Mas o que acontece quando as máquinas se tornam criativas?

O Google usa uma rede neural artificial, que imita o funcionamento do cérebro, para reconhecer imagens. Recentemente, engenheiros da empresa ensinaram essa rede a “sonhar”, buscando e reforçando padrões de imagem onde originalmente não existem, num processo que eles chamaram de “incepcionismo”. O resultado – que inclui um porco-caracol, um camelo-pássaro e um cavaleiro formado por cães – é surpreendente.

Vida em Marte

Terraformação é o processo de transformar a temperatura e a atmosfera de um corpo celeste para que ele fique parecido com a Terra e possa suportar vida. A Darpa (agência de pesquisas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos) considera que já tem o conjunto necessário de ferramentas para a terraformação de Marte. Um dos componentes é o software GTA GView, que mapeia genomas. A ideia é enviar a Marte organismos geneticamente modificados para tornar o planeta habitável. A internet surgiu de um projeto da Darpa.

Via satélite

Sediada em Londres, a OneWeb conseguiu levantar US$ 500 milhões para lançar uma rede de 648 microssatélites e oferecer internet de banda larga no mundo todo. Entre os investidores estão a Airbus, Hughes, Intelsat, Qualcomm, Coca-Cola e Virgin. A expectativa é começar a operar em 2019.

Foto: Google / Divulgação

No Estado de hoje (“Animais de estimação“, p. B12).

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