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Arraste-me para o Inferno, do Sam Raimi

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Por Renato Cruz
Atualização:

Na quarta-feira, vi o filme Arraste-me para o Inferno. Sam Raimi voltou moralista ao terror. Agora o demônio persegue funcionários de banco que deixam inadimplentes perderem suas casas. Apesar de não ser tão bom quanto a trilogia Evil Dead, o filme novo é bem melhor do que Homem-Aranha 3. Raimi é um mestre em criar medo usando a técnica cinematográfica: mais que efeitos especiais, ele manipula a audiência com movimentos de câmera, iluminação, montagem e som.

Arrasta-me faz referências a clássicos do terror, como Christine, o Carro Assassino. A cena em que a protagonista janta com a família do namorado remete a Braindead, de quando Peter Jackson era bom. Antes de morrer, o Tio Ben disse a Peter Parker: "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades". Fez bem a Raimi deixar de lado os poderes trazidos pelos grandes orçamentos para se permitir ser mais irresponsável em Arrasta-me para o inferno. De qualquer forma, faltou Bruce Campbell, o melhor ator de sua geração, que poderia pelo menos ter feito uma ponta, tradição nos filmes de Raimi.

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