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As alternativas da música digital

Por Renato Cruz
Atualização:

A morte do CD, definitivamente, está a caminho. Apesar de os números oficiais ainda não terem sido divulgados, a indústria brasileira do disco faturou em 2007 cerca de um terço do que havia conseguido em 2000, mesmo com um crescimento de 185% nas compras de música digital via internet e celular.

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Diante desse cenário, os artistas e as empresas buscam novos modelos de negócio. Um deles é a assinatura, onde o consumidor paga uma mensalidade e pode baixar quantas músicas quiser de um catálogo. Outro é a venda de música com equipamentos - existem celulares e tocadores de música digital que vêm com músicas pré-instaladas ou dão ao consumidor o direito de baixar uma quantidade predefinida de canções. Uma terceira possibilidade é a música gratuita, sustentada pela publicidade.

"O problema é que se ganha muito pouco com disco", afirmou Pedro Bonifrate, da banda psicodélica Supercordas (foto), que colocou seu primeiro disco, A Pior das Alergias (Midsummer Madness), para download gratuito na internet, no site da Trama Virtual. "Preciso vender 60 discos para receber o valor equivalente a um disco em direitos."

Os sistemas de troca de arquivos (também chamados de peer-to-peer ou P2P), principal pesadelo das gravadoras, podem servir para divulgar o artista. "Sou entusiasta do Soulseek (um dos serviços P2P)", disse Bonifrate. "Sem esse serviço, minha cultura musical seria mais limitada. Quando gravamos o disco, fomos os primeiros a colocá-los no Soulseek para os amigos baixarem."

Foto: Cristiano Andrigheto/Divulgação

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Mais informações no Estado de hoje, 16/1 ("Música digital vai além do download", para assinantes, p. B23).

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