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As críticas ao iPad

Por Renato Cruz
Atualização:

O iPad foi bem recebido, mas o entusiasmo veio temperado com uma certa dose de decepção. A avalanche de rumores criada antes do anúncio criou expectativas impossíveis de serem alcançadas. Era como se Steve Jobs fosse anunciar o lançamento comercial de um sistema de teletransporte.

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Um comentário bastante comum, que apareceu, entre outros lugares, na cobertura em tempo real do New York Times, foi de que o iPad é um iPhone gigante (apesar de não fazer chamadas convencionais). "Apple Tablet" foi um dos temas mais populares ontem no Twitter, serviço de microblogs. Matt Gemmell, um desenvolvedor de software para produtos da Apple, escreveu no Twitter: "O iPad é o maior avanço na tecnologia de leitura de banheiro da história da humanidade."

"Simplesmente não entendi", foi um comentário publicado pelo TechCrunch, um dos blogs mais influentes de tecnologia. "Não é um substituto do iPhone, porque não é um telefone; não é um substituto do iPod Touch porque não é portátil; e eu tenho vários computadores "verdadeiros" para não precisar de um tablet."

A reação do Gizmodo, outro blog de tecnologia, também não foi boa: "Meu Deus, eu estou bem desapontado com o iPad. Ele é a tradução de um produto não-essencial e além disso tem algumas falhas críticas, absolutamente terríveis, que me farão olhar torto para qualquer pessoa que resolva comprar um." Ele reclama, entre outras coisas, da falta de câmera e de capacidade de multitarefa.

No Estado de hoje, 28/1 ("Equipamento criou expectativas altas demais", p. B17).

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