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As lojas próprias de eletrônicos

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

Quer saber quais são os produtos que vão chegar aos mercados nos próximos meses? Já dá para testar alguns deles nas lojas próprias dos fabricantes de eletroeletrônicos, que mostram novidades que nem estão à venda no País (ou estão à venda de forma muito limitada). É o caso do televisor com tela de diodo orgânico emissor de luz (Oled, na sigla em inglês), tecnologia usada normalmente para telas pequenas, em aparelhos como celulares. A TV tem 11 polegadas (foto), tela com três milímetros de espessura, custa US$ 2,5 mil nos Estados Unidos e está em exposição na loja Sony Style, do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo.

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"Essa televisão é um objeto de desejo", afirmou Paulo Jaen, gerente de Negócios Diretos da Sony. Muitos consumidores vêem o produto e querem comprar. A Sony inaugurou sua primeira loja em abril, em São Paulo, e a segunda, em Brasília, começou a funcionar no mês passado. "Como negócio, o resultado das lojas é muito pequeno", reconheceu Jaen. "O importante é reforçar a presença da marca e conhecer melhor o consumidor."

A Sony vende os produtos em suas lojas, enquanto outros fabricantes, como a Panasonic e a Samsung, usam seus estabelecimentos para mostrar os produtos, sem vendê-los. "Se não vendêssemos, não conseguiríamos conhecer a experiência completa do consumidor, que inclui o pós-venda", disse o gerente da Sony. As concorrentes que não vendem argumentam que não querem competir com os parceiros comerciais.

A Samsung criou a sua loja do Shopping Morumbi, em São Paulo, há três anos, sendo pioneira neste movimento no Brasil. "Nós usamos a loja-conceito como laboratório", disse Carlos Werner, responsável pela Diretoria de Marketing da Samsung. "Prestamos muita atenção no que o consumidor diz para a gente." Ele citou como exemplo os televisores brancos, que foram colocados primeiro na loja, para testar o interesse do cliente, antes de serem lançados comercialmente. "Se houver muito interesse em algum produto exposto, podemos até importá-lo, vendendo-o através de um dos parceiros."

Mais informações no Estado de hoje, 14/12 ("Loja própria mostra a tecnologia do futuro", p. B13).

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