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As mudanças na Telefônica

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Por Renato Cruz
Atualização:

Com a saída de Roberto Lima do comando da Vivo, a Telefônica prepara uma mudança na sua estrutura de comando no Brasil. Antonio Carlos Valente deve continuar com a presidência do grupo espanhol no País, com um papel mais institucional. Segundo fontes de mercado, a operação integrada, que une telefonia fixa e móvel, deve ficar a cargo do espanhol Luis Miguel Gilpérez López, que foi enviado da Espanha ao Brasil para comandar a integração.

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A saída de Roberto Lima deve ser oficializada hoje, com comunicado ao mercado. Ontem, o executivo já avisou os colaboradores mais próximos que está deixando a empresa. Lima chegou a almejar o comando da operação integrada, mas não foi o escolhido pelos espanhóis. Procurada, a Telefônica não comentou o assunto.

Gilpérez, que cuidava da divisão de telefonia móvel da Telefônica para a América Latina, foi designado para o Brasil em setembro do ano passado. Sua missão era promover a incorporação da Vivo pela operadora fixa Telefônica. A princípio, o plano do executivo era permanecer no País somente por um ano.

No ano passado, a Telefônica comprou a participação da Portugal Telecom no controle da Vivo, para que pudesse oferecer pacotes integrados de telefonia fixa e celular. Além disso, com o controle da empresa, a Telefônica passou a ser a maior empresa de telecomunicações do País, passando a ter atuação nacional.

A Telefônica sempre teve uma estrutura em que o presidente tinha um papel mais institucional e o diretor-geral cuidava da operação. O diretor-geral da operadora fixa é o argentino Mariano de Beer. A empresa espanhola deve anunciar somente na semana que vem como fica a nova estrutura de sua operação brasileira. Se manterá, por exemplo, diretorias ou vice-presidências separadas para telefonia fixa e para telefonia móvel.

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Mais informações no Estado de hoje ("Telefônica muda estrutura de comando no Brasil", p. B18).

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