A partir de segunda-feira (1/12), quem quiser falar com alguém na central de atendimento de empresas de telefonia ou planos de saúde, entre outras, terá de esperar, no máximo, 60 segundos. Essa é uma das novas regras para serviços de atendimento a clientes de companhias de setores regulados pelo governo que passam a valer de dezembro em diante.
As empresas de centrais de atendimento evitam falar do novo regulamento, remetendo às associações do setor. "Tendo em vista que as novas regras para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) se tratam de uma regulamentação federal, as empresas estão caminhando para a devida adequação, o que requer soluções de tecnologia, gestão, recursos humanos, entre outras", informou, em comunicado, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT).
O vice-presidente da Regulação da Vivo, Sérgio Assenço, disse ontem, porém, que o custo de implantação das novas regras para call centers deve ser repassado aos clientes. "A carga tributária e o investimento nos call centers certamente são repassados ao consumidor", disse Assenço, durante o Fórum Telequest 2008. Ele garantiu que a Vivo está preparada para cumprir as novas regras, uma vez que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já cobra das operadoras móveis alguns padrões no atendimento à distância.
Mais informações no Estado de hoje ("Custo de novas regras de call center pode ser repassado aos clientes", para assinantes, p. B13).