Para os analistas do setor, alguns fatores atrapalham os planos das fabricantes de aparelhos 3G. O consumidor não vê vantagens nos aplicativos que justifiquem pagar mais caro por eles em época de crise. A área de cobertura da nova tecnologia ainda é restrita. E a estratégia das operadoras para a tecnologia 3G é privilegiar as vendas dos modems - que permitem ligar o computador à internet via celular -, ao invés dos aparelhos.
"A crise afetou o ritmo de entrada do 3G. Os consumidores e as operadoras colocaram o pé no freio na hora da troca de aparelho", diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. Ele ressalta que o impacto provocado pela crise não se restringe apenas aos aparelhos 3G, mas é generalizado.
Mais informações no Estado de hoje, 27/7 ("Vendas de aparelhos celulares 3G decepcionam os fabricantes", p. B9).