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Avatar, do James Cameron

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

Na saída do cinema, estava no carro, com o material de divulgação do filme no banco do passageiro. O vendedor de Suflair, no farol, viu e disse:

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- Tenho todos os bonecos do Avatar. Sabe, aquele que tem o Apa? Esse Avatar aí não tem nada a ver com o seriado.

Eu sei. O filme do James Cameron não tem nada a ver com Avatar: A lenda de Aang, desenho animado que passa na Nickelodeon. O longa-metragem conta a história de Jake Sully, ex-fuzileiro naval que tem sua consciência transferida para um avatar, híbrido de humano e Na'vi, nome dos habitantes do planeta Pandora.

Avatar é uma mistura de Matrix com Tarzan. O escolhido, a selva, o rapaz que aprende sobre um novo mundo com a garota. A mensagem principal é que vale a pena matar para proteger o ambiente. No começo, o discurso parece antibelicista, mas acaba alinhado com o que disse recentemente o comandante em chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos, quando recebeu o Prêmio Nobel, que existe "guerra justa". A estrutura do filme às vezes lembra um videogame, com fases e chefões a serem vencidos.

Como experiência audiovisual, Avatar é bem interessante, principalmente em Imax 3D. Os personagens em computação gráfica são mais expressivos do que os que aparecem nos filmes do Robert Zemeckis, e Pandora é um lugar bonito, particularmente à noite. A história é menos que perfeita. Mesmo assim, o filme é muito melhor que Titanic.

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(O Merten gostou bastante.)

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