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Banda larga ultrapassada

Ronaldo Sá, consultor e ex-presidente da Telebrás, escreve no site do jornalista Ethevaldo Siqueira sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que está sendo elaborado pelo governo:

Por Renato Cruz
Atualização:

"Apesar da boa vontade e do esforço dos participantes da elaboração do até agora ainda muito pouco conhecido PNBL, duas características vazaram pela imprensa: velocidade de 256 kbps por R$ 25 e possível prestação do serviço diretamente pelo Estado. Lamento informar que os autores do PNBL estão com os olhos fixos no passado. Querem propor, como se fosse futuro, um passado de 10 anos atrás com a substituição de 64 kbps por 256 kbps e a reativação da condição de operador de telecomunicações do Estado. (...) Se os objetivos da difusão em larga escala da banda larga forem o aumento da eficiência econômica, a ampliação das ferramentas voltadas para a educação, a saúde e a segurança públicas e a maior integração social, por favor pensem o futuro com o uso de velocidade mínima de 2 Mbps já em 2010, crescendo para 4 Mbps até 2014 e chegando a 10 Mbps em 2020. A velocidade máxima será aquela demandada pela necessidade crescente de eficiência econômica. Gostaria de ressaltar que o tão importante e pouco usado instrumento da regulação pelo Estado é imensamente mais poderoso que a operação de telecomunicações pelo governo. A regulação clara, objetiva e amplamente debatida deve estabelecer o rumo desejado, ao mesmo tempo em que soma esforços para sua consecução."

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está satisfeito com as propostas. Tanto que a reunião que teve hoje com seus ministros em Brasília para discutir o plano foi inconclusiva, e a decisão voltou a ser adiada.

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