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Black Friday contra a crise

Por Renato Cruz
Atualização:

A desaceleração da economia e a redução da intenção de compra dos consumidores motivaram as varejistas brasileiras a promoverem amanhã uma versão local da Black Friday (sexta-feira negra), dia de grandes descontos realizado nos Estados Unidos na última sexta-feira de novembro.

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Em 2010, os brasileiros já tinham "importado" a data do varejo americano, mas limitada a lojas da internet. Com perspectivas mais pessimistas sobre a economia, a Black Friday ganhou mais adesões no Brasil. As empresas querem aproveitar a data para desovar estoques e antecipar as vendas de Natal.

As novas perspectivas da economia levaram o grupo Pão de Açúcar a reforçar sua ação para a Black Friday. No ano passado, o grupo participou com ofertas na loja virtual do Ponto Frio. Mas, neste ano, será a primeira rede a oferecer o dia de promoções em lojas físicas no Brasil. Os cerca de 330 supermercados da marca Extra oferecerão descontos de até 70% em produtos eletrônicos, têxteis e da ceia de Natal, como panetone e frutas secas.

"A ideia (de lançar a promoção nas lojas) começou quando recebemos da imprensa e dos nossos fornecedores notícias negativas sobre o fim de ano", afirma o diretor de Operações do Extra, Jorge Faiçal Filho. Ele diz que a rede não sentiu uma desaquecimento de suas vendas, mas, diante do cenário econômico mais pessimista, quer usar a promoção para antecipar as vendas de fim de ano. "Queremos aproveitar a primeira parcela do décimo terceiro salário", diz.

Mais informações no Estado de hoje ("Contra a crise, varejo importa 'Black Friday'", p. B9).

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