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Buscadores e linguagem natural

Por Renato Cruz
Atualização:

Os mecanismos de busca da internet trabalham com palavras-chave. Eles não têm a menor idéia do significado do que está escrito nas páginas. O mais popular, do Google, usa um sistema de relevância baseado nos links que cada página recebe. Uma nova geração de buscadores promete sistemas que entendem, ainda de maneira básica, o que está escrito na página. A Powerset, pequena empresa americana da área de busca semântica, foi comprada no mês passado pela Microsoft. Ela é a aposta da companhia de Bill Gates para enfrentar o Google.

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"Os mecanismos de busca se tornaram o ponto de entrada das pessoas na internet", explicou Barney Pell (foto), fundador e presidente da Powerset, em entrevista por telefone. A força do Google vem da venda dos anúncios que acompanham os resultados das buscas. Por causa disso, a Microsoft tentou comprar o Yahoo e acabou comprando a Powerset.

A tecnologia da Powerset foi licenciada do Palo Alto Research Center (Parc), centro de pesquisas da Xerox. Na década de 1970, o Parc criou a interface gráfica do usuário, sistema computacional baseado em imagens que, na década seguinte, foi incluído no Macintosh, da Apple, e no Windows, da Microsoft. A pesquisa sobre uma interface de linguagem natural, que deu origem à tecnologia de busca semântica, começou há 30 anos. "Quando eles começaram, sabiam que seria muito mais difícil fazer uma interface conversacional, ou de linguagem natural, do que a interface gráfica do usuário", disse Pell.

O executivo vai participar do evento Search Marketing Expo, que acontece nas próximas quinta e sexta-feira em São Paulo.

Mais informações no Estado de hoje, 3/8 ("Um buscador que entende o que lê", p. B18).

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