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Renato Cruz

Competição desigual

Diante de uma situação de competição desigual, as autoridades preferem dificultar a vida das empresas novas a facilitar a das tradicionais

19/07/2015 | 11h40

  •      

 Por Renato Cruz

Wagner Moura interpreta o traficante Pablo Escobar na série 'Narcos'

Wagner Moura interpreta o traficante Pablo Escobar na série ‘Narcos’

A concorrência vem de onde menos se espera. Na semana passada, conversei com Adriano Brandão, diretor comercial da Navegg, empresa que fornece ferramentas para gestão de campanhas publicitárias online. Ele me contou que um cliente, fabricante de gomas de mascar, quer reposicionar o produto, cujo consumo está em queda.

Uma pesquisa de mercado apontou o celular inteligente como um dos principais motivos das vendas menores. Antes, as pessoas ansiosas ou entediadas mascavam chiclete. Hoje, mexem no smartphone para passar o tempo ou aliviar a tensão. Produtos de áreas diferentes competem por recursos finitos, como dinheiro e tempo do consumidor.

Quando há competição direta, é comum surgirem problemas de assimetria regulatória, em que o serviço novo não está submetido às regras existentes. O caso Uber versus táxis, sobre o qual escrevi recentemente, é um exemplo disso. Outro é a concorrência do vídeo via internet com a TV tradicional.

Na divulgação de resultados trimestrais, o Google informou que, em média, o espectador gasta cerca de 40 minutos a cada vez que acessa o YouTube no celular, crescimento de 50% sobre o ano passado. Nos Estados Unidos, entre pessoas de 18 a 49 anos, o serviço de vídeos via internet tem mais audiência que qualquer canal de TV paga.

A Netflix ganhou, no trimestre passado, 3,3 milhões de assinantes, sendo 900 mil nos EUA e o restante internacionalmente. A empresa destacou como motivo do crescimento a atratividade do conteúdo exclusivo, como o seriado House of Cards. O Brasil é parte importante dessa equação. Tanto que, no fim de agosto, a Netflix vai lançar Narcos, série dirigida por José Padilha, em que Wagner Moura interpreta o traficante colombiano Pablo Escobar.

Já faz algum tempo que as empresas brasileiras de TV paga identificaram o vídeo via internet como principal concorrente. Elas criaram seus próprios serviços sob demanda, mas se queixam das condições desiguais de competição. “Somos o único setor com duas agências reguladoras”, destaca Oscar Simões, presidente executivo da ABTA, associação de TV paga, referindo-se à Anatel e à Ancine.

Atualmente, o setor paga 10% de ICMS, e os Estados querem aumentar a tarifa. Serviços online como o Netflix não pagam o imposto. A lei de TV paga impõe às empresas do setor cotas de conteúdo nacional. Quem oferece vídeo sob demanda não está submetido a isso. Esses temas devem ser discutidos no evento ABTA 2015, no começo de agosto, em São Paulo.

O problema é que, diante dessa situação, as autoridades preferem dificultar a vida das empresas novas a facilitar a das tradicionais. A Ancine, por exemplo, defende a imposição de cotas de conteúdo nacional para serviços como Netflix.

Desaceleração

A Lei de Moore, definida por um dos cofundadores da Intel, diz que o número de componentes que podem ser colocados num chip dobra a cada dois anos. Ela tem ditado o ritmo do avanço do mercado de tecnologia nas últimas décadas. Brian Krzanich, presidente da Intel, admitiu, no entanto, que o ciclo aumentou para dois anos e meio. A próxima transição tecnológica deve acontecer somente na segunda metade de 2017.

Mobilidade

Como as tecnologias móveis podem contribuir para a educação na América Latina? De 25 a 27 de agosto, será realizado em Brasília o Fórum RNP 2015, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. Entre os palestrantes está o gerente do Google for Education, Jack Fermón Schwaycer. O evento também vai discutir o impacto da mobilidade em áreas como ciência, saúde, cultura e defesa

Foto: Divulgação

No Estado de hoje (“Competição desigual”, p. B9).

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