A Claro enfrenta dificuldade para atender à forte procura dos clientes pelo celular de terceira geração (3G), que permite o acesso rápido à internet. A situação tem levado a empresa até a segurar as vendas. "Poderíamos vender mais, mas temos o compromisso com a qualidade", disse ontem (5/6) o presidente da operadora, João Cox, durante o Painel Telebrasil, na Bahia.
A dificuldade se manifesta de duas maneiras: pela queda na velocidade do acesso dos assinantes em certos horários e regiões e pela falta de modems nas lojas. Por causa dessa situação, a Claro, controlada pela mexicana América Móvil, vai revisar para cima seus planos iniciais de investimento. Em abril, o executivo anunciou aporte de R$ 2 bilhões para esse fim. "Hoje, a dificuldade é viabilizar a infra-estrutura para atender à demanda, que é maior que a capacidade de oferta", afirmou.
O presidente da Claro não quis revelar números, mas enfatizou que os acionistas estão dispostos a investir o necessário na expansão da rede 3G, que começou a operar no fim de 2007 em 40 cidades. Há novos lugares com cobertura parcial, mas o lançamento oficial ocorrerá quando a Claro cobrir toda a extensão dos municípios.
Mais informações no Estado de hoje ("Procura por celular de terceira geração surpreende").