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Do Brasil para o Japão, via internet

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Por Renato Cruz
Atualização:

Claudio Naohiro Urayama (foto), de 28 anos, mora desde os 16 anos no Japão. Ele vive no bairro Adachi-ku, em Tóquio, e trabalha como operário numa fábrica de juntas de cabeçotes para motores. Claudio faz compras pela internet de sites brasileiros. "Completei o ensino médio no Japão, pelo supletivo oferecido pela Embaixada do Brasil", afirmou. "E justamente por não ter especialização, dependo da orientação de livros que compro do Brasil."

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Antes de ser operário, trabalhava com montagem e assistência técnica de computadores numa empresa de informática voltada para a comunidade brasileira no Japão. "Eu preciso muito de manuais, guias, tutoriais e afins para poder trabalhar", explicou Claudio. "A taxa do frete pesa bastante. Fica, muitas vezes, tão cara quanto o próprio produto. A entrega é feita em cerca de duas semanas e até hoje nunca tive problemas em receber produto nenhum."Ele tem um blog em português, chamado mundogeek.jp.

Claudio só sente necessidade de comprar livros em sites brasileiros. "Atualmente, as lojas de produtos brasileiros no Japão oferecem praticamente tudo que pode se encontrar num supermercado aí do Brasil", explicou. Um exemplo é a Quitandinha, que surgiu há 16 anos para atender brasileiros no Japão, em Oizumi, e que criou um site de vendas em 2003.

Mais informações no Estado de hoje, 21/1 ("Um pouco do Brasil, via rede", para assinantes, p. H5).

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