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Entre o progresso e a inércia

Por Renato Cruz
Atualização:

O especial sobre o Brasil da Economist (em inglês) contrasta a violência, os juros altos e a infra-estrutura precária do Brasil com a inflação sob controle, a diminuição da desigualdade e a passagem do País de devedor para credor internacional.

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Lembra que o Brasil é o BRIC (grupo formado também por Rússia, Índia e China) que menos cresce, mas também é o mais livre e mais democrático. Mostra que o País sempre preferiu a continuidade à ruptura, da independência decretada pelo filho do rei de Portugal à aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os velhos coronéis da política brasileira.

O texto de abertura destaca que a Constituição de 1988 criou direitos sem definir como o Estado iria pagar por isso, o que fez com que o Brasil se tornasse um país em desenvolvimento com carga tributária de nação européia, onde uma classe empresarial vibrante convive com um Estado esclerosado.

O primeiro texto do especial termina assim:

"Ainda que o progresso seja lento, as instituições brasileiras são hoje fortes o bastante para torná-lo razoavelmente certo. A Goldman Sachs recentemente reafirmou o status de BRIC do País. O crescimento econômico pode ultrapassar 4% este ano. Quando os números do PIB foram revisados em março, o Brasil descobriu que é mais rico e menos endividado do que pensava. Ele poderia estar ainda melhor. Mas isso exigiria uma nova descoberta de Lula, tão importante quanto sua conversão à inflação baixa: que o maior obstáculo ao progresso é o Estado em si."

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Aqui, uma matéria sobre o assunto.

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