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Fábrica em Rondônia

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Por Renato Cruz
Atualização:

A divisão de energia hidrelétrica da francesa Alstom tem no Brasil o seu segundo maior mercado, depois da China. Hoje, Philippe Cochet, presidente mundial da Altom Hydro, participa em Porto Velho, no Estado de Rondônia, da inauguração da Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia (Imma), joint venture com a Bardella. "Globalmente, o mercado brasileiro é um dos mais importantes do mundo", disse ontem Cochet, na sede da subsidiária brasileira, em São Paulo. "O mercado global de energia hidrelétrica está entre 34 e 35 gigawatts (GW ) por ano, com altos e baixos. A maior parte está na China, que costuma chegar a 50% desse mercado. Existem dois outros grandes mercados: a Índia e o Brasil. Em média, o mercado brasileiro será de 5 GW por ano, um grande mercado potencial para nós. Isso depende do ano, mas acho que o mercado indiano deve ser um pouco menor que do Brasil." Com investimento de R$ 90 milhões, a nova fábrica produzirá equipamentos para a usina Santo Antonio, no Rio Madeira. A empresa também possui uma fábrica de equipamentos para hidrelétricas em Taubaté (SP), instalada há 55 anos, e está construindo uma unidade para montar turbinas eólicas na Bahia, com investimento estimado de R$ 50 milhões, que deve ser inaugurada em meados do ano que vem. A animação da empresa com o mercado brasileiro reflete os contratos já assinados - de R$ 1,3 bilhão para Santo Antônio e de R$ 900 milhões para a usina de Jirau, também no Rio Madeira - e a expectativa em relação a Belo Monte, cujo leilão é esperado para o próximo mês. "Estamos obviamente muito interessados em Belo Monte. É um projeto estratégico", disse Cochet. A empresa está na disputa pela obra, em um consórcio que tem como outros integrantes a Voith e a Andritz. Mais informações no Estado de hoje ("Alstom inaugura fábrica em Rondônia", p. B19).

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