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Imagem Renato Cruz

Renato Cruz

Guerra de clones na internet

27/11/2011 | 14h15

  •      

 Por Renato Cruz

O Brasil tem cerca de 80 milhões de usuários de internet. Neste ano, o comércio eletrônico deve movimentar R$ 18,7 bilhões, um crescimento de 26% sobre 2010, segundo a consultoria e-bit. E o ambiente é dominado por cópias, criadas por empreendedores brasileiros que importam modelos de negócios internacionais. Os detratores chamam o Brasil de um mercado de “copycats” (imitadores).

Mas isso é ruim? “Se você abre uma lanchonete, nunca é acusado de ser um ‘copycat’ do McDonald’s ou do Burger King, porque as pessoas viram lanchonetes durante toda a sua vida”, disse o presidente da Baby.com.br, Davis Smith. “A internet é jovem e as experiências e referências das pessoas ainda são muito limitadas, então é natural que as pessoas façam comparações com líderes anteriores de mercado.” A inspiração da Baby.com.br, que vende artigos para bebês, é a americana Diapers.com.

Apesar de extremamente promissor, o Brasil nem sempre recebe com rapidez as novidades que surgem no mercado mundial. As empresas acusadas de copiar fazem com que os consumidores brasileiros tenham acesso mais rápido a novas maneiras de comprar produtos e serviços.

O mercado americano é um mundo e, por mais importante que seja o Brasil, as startups que surgem nos Estados Unidos normalmente preferem ocupar o máximo de espaço por lá antes de aportarem por aqui. Além disso, inovação tem tudo a ver com resultado. Quem cria as novidades é um inventor, e o inovador é aquele que consegue colocar essas novidades com sucesso no mercado.

Paulo Humberg é um pioneiro da internet brasileira. Há mais de uma década ele criou o site de leilões Lokau (inspirado no eBay), vendido em 2001 para a Brasil Telecom (hoje Oi) e a GP Investimentos. Atualmente, Humberg é investidor no clube de compras Brandsclub e no site de compras coletivas ClickOn. Ele acaba de investir em uma nova empresa, chamada Mais Por Menos, que adota o mesmo modelo da americana Woot. Em junho deste ano, a Woot foi comprada pela Amazon.

“Os americanos demoram para vir para cá, mas depois vêm com tudo”, disse Humberg. “Eles têm o maior mercado do mundo. Num segundo momento, olham para China, um mercado fechado, com um problema regulatório, e depois para o Brasil, que não tem esse problema.”

Assim como a Woot, a Mais Por Menos oferece uma promoção por dia. Mas, diferentemente da Woot, a Mais Por Menos é especializada em vender produtos dos Estados Unidos para o Brasil. O sócio de Humberg é Abbos Abrarpour (foto), fundador da Proex Trading, empresa de importação que existe desde 1994.

“Conseguimos entregar o produto de três a cinco dias depois da compra”, disse Abrarpour. “Mesmo com o frete e um imposto de 96%, o produto chega a ter um preço 40% inferior ao que é vendido no Brasil.” Antes de se tornar sócio de Humberg, Abrarpour fazia vendas por catálogo.

Foto: Divulgação

Mais informações no Estado de hoje (“Guerra de clones impulsiona web no País“, p. B18).

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